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Cultura

Livro multiformato “A Rainha das Rosas” recebe prémio Acesso Cultura 2018

O livro multiformato “A Rainha das Rosas”, desenvolvido por 96 crianças das escolas e jardins-de-infância da Reixida e Famalicão, com o apoio do CRID Leiria, foi distinguido esta quarta-feira com o Prémio Acesso Cultura – Acessibilidade Integrada 2018.

O livro multiformato “A Rainha das Rosas”, um projeto do Centro de Recursos para Inclusão Digital, do Politécnico de Leiria, e da Associação de Pais das Escolas da Freguesia de Cortes Leiria, foi ontem, quarta-feira, distinguido com o Prémio Acesso Cultura – Acessibilidade Integrada, da responsabilidade da Acesso Cultura – Associação Cultural.

A obra é “exemplo de como a vontade de que todos tenham acesso pode criar um projeto que é transversal, que assegura que crianças com características diferentes podem acompanhar a mesma história”, considerou o júri do prémio, citado pela agência Lusa. Igualmente importante neste projeto “é o envolvimento das crianças na construção do livro”. “Não é só exemplo de acessibilidade integrada hoje, como o é na preparação de um futuro mais capaz e atento”, na opinião do júri.

Desenvolvido por 96 crianças da escola do 1º ciclo da Reixida e jardins-de-infância de Reixida e Famalição, “A Rainha das Rosas” é um livro que reúne, num único exemplar, texto aumentado, braille e imagens em relevo para crianças cegas ou com baixa visão, pictogramas para crianças com incapacidade intelectual ou limitações de outra natureza, e ainda as versões áudiolivro, para crianças cegas, e vídeolivro em Língua Gestual Portuguesa, para crianças surdas.

A cerimónia da entrega dos galardões decorreu na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, tendo sido ainda premiados os projetos “90 Segundos de Ciência” e “Biblioteca Humana” e entregues quatro menções honrosas por boas práticas na área da acessibilidade cultural.

Os prémios, aos quais concorreram 27 candidaturas, distinguem projetos nas áreas da acessibilidade social, integrada, intelectual e física.

O Prémio Acesso Cultura – Acessibilidade Intelectual foi entregue a António Granado, Joana Lobo Antunes e Paulo Nuno Vicente, pelo projeto “90 Segundos de Ciência”, por permitir a descodificação dos conteúdos e o acesso à informação. Já o Prémio Acesso Cultura – Acessibilidade Social foi entregue à Biblioteca Municipal de Marvila pelo projeto “Biblioteca Humana”, porque “se assume como um trabalho alargado e muito meritório, que promove a proximidade e quebra as barreiras do preconceito e do isolamento, pelo que, sendo tal o cerne dos propósitos da acessibilidade social”.

As menções honrosas foram entregues ao Museu Nacional de Machado de Castro e à Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental (APPACDM) de Coimbra, pelo projeto “Imagens que Guiam” (acessibilidade integrada);  à Associação Cultural Teatro Meia Volta e Depois à Esquerda Quando Eu Disser, pelo projeto “O Público Vai ao Teatro” (acessibilidade social); ao Museu das Marionetas do Porto (acessibilidade física);e à Pele – Espaço de Contacto Social e Cultural (acessibilidade social), pelo “esforço consistente na eliminação das barreiras sociais, independentemente das suas características”.

Quanto ao livro “A Rainha das Rosas”, foi lançada em meados de dezembro do ano passado, numa sessão que decorreu no Teatro José Lúcio da Silva, encerrando o programa comemorativo do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência dinamizado pela Câmara de Leiria.

Saiba mais sobre o projeto no artigo que o REGIÃO DE LEIRIA publicou então, clicando aqui.

 

Célia Sousa, coordenadora do CRID,    , da Associação de Pais das Cortes, e Luís Vicente, da equipa  do CRID, na cerimónia de entrega do prémio

O livro foi desenvolvido com texto aumentado, braille, imagens em relevo e pictogramas, e conta ainda com versões áudio e vídeo com Língua Gestual Portuguesa

O livro foi desenvolvido por 96 crianças das escolas da Reixida e Famalicão, da antiga freguesia de Cortes, Leiria

O livro “A Rainha das Rosas”, lançado em dezembro do ano passado, tem assinatura das crianças da EB1/JI da Reixida e do JI de Famalicão, com o apoio da Associação de Pais das Cortes, professores e educadores, da ilustradora Tânia Bailão Lopes e da equipa do CRID do Politécnico de Leiria  Foto: Joaquim Dâmaso

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