Assinar
Cantinho dos Bichos

Quem disse que não se podem fazer festas aos peixinhos?

Peixe-palhaço, peixe-disco, ou peixe-balão. São muitas as atrações que estão espalhadas pelos cinco mil litros de água existentes no restaurante “O Côdea”, em Casal dos Claros, freguesia de Amor.

Peixe-palhaço, peixe-disco, ou peixe-balão. São muitas as atrações que estão espalhadas pelos cinco mil litros de água existentes no restaurante “O Côdea”, em Casal dos Claros, freguesia de Amor.
Cristóvão Gaspar, de 35 anos, é o responsável pela presença de mais de 130 peixes nos aquários que existem no estabelecimento. “Sempre gostei de peixes. Estive emigrado e quando vinha de férias, emprestavam-me peixes para ter em casa. Quando regressava, devolvia-os”, conta. Quando abriu o restaurante, há quase sete anos, decidiu que teria de construir um palco para os seus animais de estimação preferidos brilharem. Onde? Junto às mesas da sala de jantar.

“Muitas pessoas vêm cá porque sabem que passam um bom momento enquanto jantam”, afirma. E não estamos a falar em comer o que está nos aquários. As espécies são apenas para deleite visual, tal como os corais e plantas.

A última “atração”, uma lactoria cornuta, é, atualmente, a sensação do restaurante. Oferecida por um amigo, come um quilo de camarão por mês e permanece quase sempre na parte superior do aquário.

Cristóvão tem quatro aquários, de água doce e salgada (um de 2.400 litros, dois de mil e outro de 450 litros). O investimento total ronda os 50 mil euros, mas defende que não entra em loucuras. “Há peixes raros e muito caros, mas não é isso que dá vida ao aquário, se não soubermos tratar dele”, diz. Para ser um bom aquariófilo, defende que é preciso bom material (bombas e filtros), não ter pressa – “Um aquário destes não se constrói num dia” – e muita informação.

Os “discos”, assim chamados pela sua forma, são os seus peixes preferidos. “São elegantes, macios, calmos e transpiram paz” e apresentam cores bastante vistosas. Para comprovar a sua eleição, basta ver a reação dos animais quando Cristóvão põe a mão na água: aproximam-se e apreciam as festinhas que o dono lhes faz, delicadamente, com as pontas dos dedos.

Marina Guerra
marina.guerra@regiaodeleiria.pt
Joaquim Dâmaso
joaquim.damaso@regiaodeleiria.pt

Deixar um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos relacionados

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais

Ao subscrever está a indicar que leu e compreendeu a nossa Política de Privacidade e Termos de uso.

Artigos de opinião relacionados