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Cultura

Custou 700 mil euros e está avariado há quatro semanas

É praticamente novo, custou cerca de 700 mil euros e pretende ser a nova atração do monumento. Mas há cerca de quatro semanas que o Centro de Interpretação do Mosteiro da Batalha está fora de serviço.

É praticamente novo, custou cerca de 700 mil euros e pretende ser a nova atração do monumento. Mas há cerca de quatro semanas que o Centro de Interpretação do Mosteiro da Batalha está fora de serviço. E porquê? Avariou na sequência de uma falha no abastecimento elétrico em finais de dezembro. E como não existe um contrato de manutenção para este equipamento multimédia, inaugurado em março do ano passado, a situação continua por resolver.

Centro de Interpretação foi inaugurado em março de 2012

Os prejudicados são os turistas que pagam para visitar o mosteiro, mas não podem usufruir da sua mais recente atração. Pedro Redol, diretor do monumento, admite que “não faz sentido que um equipamento desta natureza permaneça inoperacional”.

O problema radica nos atrasos na aprovação do Orçamento do Estado, explica o diretor do Mosteiro da Batalha. “A direção geral [do Património Cultural] ainda não tem orçamento, e sem orçamento não é possível fazer adjudicações e cabimentações”, adianta. As indicações superiores que o diretor do Mosteiro recebe referem que “assim que haja a adjudicação dos trabalhos de manutenção, o centro reabrirá”. Algo que espera que aconteça até ao final deste mês.

Esta não foi a primeira vez que o Centro de Interpretação – inaugurado em março do ano passado pelo então secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas – sofreu avarias desta natureza. Contudo, elas ocorreram antes do equipamento ter sido recebido definitivamente pelo Estado, o que assegurou a sua manutenção.

O centro de interpretação está situado na antiga Adega dos Frades do Mosteiro. Compreende diversos conteúdos expositivos que incluem peças originais enquadradas por recursos audiovisuais e textos explicativos. Para já, tudo o que exibe é a indicação “fora de serviço”.

(Notícia publicada na edição de 17 de janeiro de 2013)

CSA

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