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Sociedade

População idosa do distrito de Leiria triplicou em 50 anos

Os dados falam por si: nos últimos 50 anos, o número de idosos a residir no distrito de Leiria praticamente triplicou. Atualmente, a população com mais de 65 anos já representa 20,6 % do total da região – uma percentagem ligeiramente superior à média nacional, que ronda os 19%.

Os dados falam por si: nos últimos 50 anos, o número de idosos a residir no distrito de Leiria praticamente triplicou. Atualmente, a população com mais de 65 anos já representa 20,6 % do total da região – uma percentagem ligeiramente superior à média nacional, que ronda os 19%.

As conclusões são dos últimos Censos, realizados em 2011, e mostram que, no universo populacional de 470.930 habitantes do distrito, 97.366 são seniores. As mulheres – cerca de 55.400 – estão em maioria.

Leiria é, por estes dias, o concelho mais jovem do distrito, com 3,9 indivíduos em idade ativa por cada idoso residente. Uma realidade também ela diferente da de há cinco décadas: em 1960 era a Marinha Grande o concelho com a pirâmide etária mais equilibrada.

Porém, no polo oposto, pouco mudou. Alvaiázere e Pedrógão Grande eram, já em 1960, os concelhos mais envelhecidos do distrito e continuam a sê-lo ainda hoje… mas com médias mais preocupantes. Se, há 50 anos, ainda viviam no norte do distrito cinco “jovens” por cada idoso, hoje a média de indivíduos em idade ativa não ultrapassa 1,7%.

Os países podem morrer de velhos? A pergunta serviu de mote para um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos, que antevê que em 2030 o país esteja ainda mais envelhecido. As projeções apontam para que, nessa altura, o número de idosos em Portugal represente o dobro do número de jovens, e que metade da população tenha mais de 50 anos. Leiria, a seguir a tendência atual, acompanhará o ritmo do país. Estará a região preparada para lidar com o futuro?

Notícia publicada no Especial Vida Sénior, integrante da edição de 23 de maio de 2013.


Secção de comentários

  • Abel Castelão disse:

    Apesar de conhecermos os problemas e até algumas das medidas para lhes fazer face, assobiamos para o lado e continuamos a preocupar-nos muito com as reformas, em vez de uma política de apoio à natalidade e à fixação de gente nova nas nossas terras. Mas a epidemia dos grisalhos que vai governando este país, habituada que foi, em seminários ou colégios, a pensar o mundo em torno do seu umbigo, não quer largar o osso, nem por nada.

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