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Cantinho dos Bichos

Aficionados pelo bater das asas descobrem maravilhas na região

Na Marinha Grande há um grupo de entusiastas que se dedica a observar borboletas para alargar o conhecimento da lepidoterofauna na região

Na Marinha Grande há um grupo de entusiastas que se dedica a observar borboletas. Não andam de rede em punho, nem querem capturar espécies raras. Querem apenas alargar o conhecimento da lepidoterofauna (estudo dos insetos que compreende as borboletas)na região.

Carlos Franquinho é um dos impulsionadores do grupo “Borboletas da Marinha Grande”. Têm página no Facebook e blogue (mg.borboletas.net/).

“A região da Marinha Grande (e também a de Leiria) está claramente mal estudada no que às suas borboletas diz respeito. O que pretendemos, para já, é colmatar essa falha, criando uma listagem o mais atualizada e correta possível”, explica.

Até ao momento, no concelho da Marinha Grande, foram identificadas 33 espécies diurnas, num total de 136 que existem em território nacional, e 88 espécies noturnas, sendo que em Portugal contabilizam-se mais de 1.100 espécies. “Num caso, como noutro, ainda há muito por descobrir”, acrescenta.

Na última semana, o grupo reuniu 16 participantes, saiu em cinco noites na zona da mata nacional. Encontrou 400 borboletas.

No entanto, a espécie que mais fascina Carlos Franquinho é a borboleta do medronheiro (Charaxes jasius) – a maior diurna da Europa e “um inseto belíssimo, tanto na fase de lagarta como em adulto”). Quantos às mais invulgares que se cruzaram no caminho deste grupo de aficionados estão as Sphinx ligustri e Ectropis crepuscularia, dado que a Marinha Grande é o limite sul de distribuição destas espécies.

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