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Mariparque. Projeto de seis milhões de euros e 60 empregos está em risco

Empresário e município da Marinha Grande não se entendem sobre o investimento previsto para o Mariparque, na Praia da Vieira.

Pode o valor das taxas municipais fazer cair um investimento de seis milhões de euros? Sim, segundo Almeida Gomes, administrador dos Hotéis Cristal.

O empresário acusa a Câmara da Marinha Grande de não apoiar o sector hoteleiro e ameaça suspender o projeto para transformar o Mariparque no primeiro parque aquático coberto, climatizado e de água quente na Península Ibérica.

O dossiê voltou à reunião de vereadores na quinta-feira passada, dia 17. Em declarações ao REGIÃO DE LEIRIA, o presidente do município, Álvaro Pereira, mantém que o executivo “vai analisar a situação” no momento certo e promete acarinhar um projeto localizado na Praia da Vieira que considera “importante para o concelho”.

Esta semana, o grupo Hotéis Cristal divulgou o vídeo do futuro Cristalfun Indoor Aquatic Park. O empreendimento contempla a remodelação do Hotel Cristal Vieira Praia & Spa e a sua promoção para quatro estrelas, podendo gerar 30 a 60 novos postos de trabalho.

Desenvolvido em 11 mil metros quadrados de área climatizada, o projeto inclui um hidrocinema que permite assistir a filmes em ecrã gigante sem sair da água.

Oito piscinas, 10 bares, 800 metros de mar morto com gravidade negativa, um lago para pesca lúdica e seis mil metros quadrados de solário arborizado são outras atrações já conhecidas. O objetivo é combater a sazonalidade, trabalhando 12 meses por ano.

Almeida Gomes pretende beneficiar dos incentivos à indústria em vigor no concelho, através de taxas reduzidas, e reclama tarifas de água mais baixas. Apesar do financiamento QREN aprovado, o empresário diz que o Cristalfun pode morrer já em agosto se não existir acordo com a câmara municipal.

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Imagem retirada do vídeo promocional do Cristalfun Aquatic Park (fonte: Creatinghotels.com)

CG

(Notícia publicada na edição de 24 de julho de 2014)

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