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Hoje escrevo assim: OH Captain! My Captain!

“Patch Adams”, “Bom Dia Vietname”, “ Clube dos Poetas Mortos”, “O Bom Rebelde”… Uma lista imensa de histórias intensas.

Ana Lúcia Bento, empresáriaana.bento@inoeh.pt
Ana Lúcia Bento, empresária ana.bento@inoeh.pt

“Patch Adams”, “Bom Dia Vietname”, “ Clube dos Poetas Mortos”, “O Bom Rebelde”… Uma lista imensa de histórias intensas.

Histórias que nos fizeram crescer. Histórias que nos fizeram pensar. Histórias que nos fizeram rir. Histórias que nos fizeram chorar.

OH Captain! My Captain!

Somos mais ricos porque o vimos. Porque o ouvimos. Porque o sentimos de perto, apesar de longe. Porque que o conhecemos através daquele olhar. Um olhar intenso. Risonho. Desconcertante. Invasor.

É difícil, muito difícil olhar para dentro. Ver o que não se quer. Aceitar o o que não se pode. Sentir o que não se deve.

É essa a magia da arte. De qualquer arte. Do cinema, da música, do teatro, da pintura, da literatura etc.. Elas são os nossos outros olhos, os nossos outros corações, os nossos outros pulmões. Os nossos outros, que nos fazem melhores “eus”.

O querer ver mais, ouvir mais, tocar mais, conhecer mais é a nossa forma de fazer essa magia. A magia que nos muda a alma, que nos alimenta o pensamento. Que nos obriga a olhar para além do que o espelho nos mostra. Não é fácil. É muitas vezes difícil e doloroso. Mas a magia acontece depois…

Ele foi assim um mágico. Foi o olhar de dentro. O outro pulmão. O outro coração.

OH Captain! My Captain!

Ficas a fazer parte das nossas vidas.

(texto publicado na edição de 14 de agosto de 2014)