Direito mais do que justo para qualquer trabalhador, ter férias é, cada vez mais, um privilégio. Felizmente para muitos, pelo menos na sociedade portuguesa e nas que se regem por critérios de democracia.
Mesmo nesses, no entanto, cresce o número dos que não podem ter férias, porque não têm um emprego. Um aparente paradoxo que desafia, por um lado, à procura do equilíbrio social; e, por outro, à necessária valorização do tempo de férias, dos dias de descanso, de encontro com familiares, amigos e conhecidos.
Neste ano, o recomeço acontece, uma vez mais, entre muitas instabilidades. Elas atingem diversificados contextos sociais: nos tribunais, na educação, na política, no desporto, na economia.
Muitos processos arrastam-se no tempo e parecem uma bola de neve rumo a um abismo colectivo: alguns tribunais andam com a casa às costas, alguns professores estão longe de conhecer a sua escola e os seus alunos, os políticos continuam a viver da demagogia e alguns mesmo da mentira, no futebol, tudo continua dependente de resultados positivos ou negativos conquistados nos relvados, e nos mundos da economia, os rumos vão sendo ditados por estatísticas de crise.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Apesar de tudo, cada pessoa recomeça! Tudo vai andando, no rebanho ou no restolho, com mais ou menos estratégias diante do futuro.
Escrito de acordo com a antiga ortografia
(texto publicado na edição de 4 de setembro de 2014)