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Sociedade

Editorial: Uma bela história de Natal

Há um Natal silencioso, sem febre consumista ou embrulhos vistosos, que diariamente transforma a sociedade num espaço mais solidário e fraterno. É um Natal de gente que olha para o seu próximo e sente que pode e deve participar.

Falamos de gente que não procura fama ou recompensa monetária, mulheres e homens que dão muito sem nada esperar receber em troca.

Voluntariado é apenas uma palavra mas, tal como a palavra Natal, encerra uma magia única, um desejo de participar e acrescentar valor a uma sociedade onde os mais desprotegidos são quase sempre vítimas de uma sociedade vergada à conquista de bens materiais.

Todo o voluntariado pode ser considerado um ato de entrega e dedicação ao próximo. É também um serviço de interesse público com uma importância estratégica na inclusão social. O voluntariado é no seu todo um pilar fundamental da vida em comunidade, mas será justo reconhecer que algumas áreas de intervenção social confrontam os voluntários com mundos particularmente difíceis e cruéis.francisco_santos_001_peq

Os grupos de voluntários que acompanham a vida dos prisioneiros são um exemplo raro de entrega e dedicação ao próximo que deve ser reconhecido. São um exemplo que dá sentido à urgência de fazer o Natal acontecer todos os dias.

Nas prisões ou em espaços de liberdade, o voluntariado é um convite permanente à participação individual no Natal do dia-a-dia.

Boas festas.

Francisco Rebelo dos Santos
francisco.santos@regiaodeleiria.pt
Diretor

(Editorial da edição de 23 de dezembro de 2014)

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