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Sociedade

Luaty Beirão e Marcos Mavungo falam em Leiria dos Direitos Humanos em Angola

Os ativistas angolanos Luaty Beirão e Marcos Mavungo vão estar este sábado, dia 7, em Leiria para uma conversa sobre o livro “Sou Eu Mais Livre, Então” e os Direitos Humanos em Angola.

Os ativistas angolanos Luaty Beirão e Marcos Mavungo vão estar este sábado, dia 7, em Leiria para uma conversa sobre o livro “Sou Eu Mais Livre, Então” e os Direitos Humanos em Angola.

A iniciativa, promovida pelo Grupo Local 32/Leiria da Amnistia Internacional, tem lugar na livraria Arquivo, pelas 19 horas, e está aberta ao público.

Luaty Beirão apresenta este sábado em Leiria o seu livro "Sou eu mais livre, então"
Luaty Beirão apresenta este sábado em Leiria o seu livro “Sou eu mais livre, então”

Conhecido rapper e ativista luso-angolano, Luaty Beirão foi detido em junho de 2015 com outros ativistas, durante uma sessão de leitura e discussão da obra “Ferramentas para destruir o ditador e evitar nova ditadura – Filosofia política da Libertação de Angola”, de Domingos da Cruz, também ele detido.

Meses depois, em setembro, foi formalmente acusado de preparar uma rebelião e um atentado contra o presidente angolano, José Eduardo dos Santos.  Em protesto contra a sua detenção e uma série de ilegalidades cometidas no âmbito do processo movido contra ele, entrou em greve de fome, que manteve durante 36 dias.

Em março de 2016, foi condenado a cinco anos e seis meses de prisão, tendo sido libertado a 29 de junho de 2016, após decisão do Tribunal Supremo,  refere o grupo de Leiria da Amnistia Internacional em nota de imprensa.

O ativista Marcos Mavungo, membro da organização Mpalabanda Associação Cívica de Cabinda – organização de Direitos Humanos a actuar em Cabinda, banida pelo Governo em 2006 -, foi por sua vez detido em março de 2015, depois de, em conjunto com Arão Bula Tempo (também ele detido e libertado em julho de 2016), ter convocado uma manifestação pelos Direitos Humanos em Cabinda.

Acusado de rebelião, foi condenado a seis anos de prisão em setembro de 2015 e libertado em maio de 2016, após decisão do Tribunal Supremo.

A Amnistia Internacional tem acompanhado de perto a situação dos Direitos Humanos em Angola, nomeadamente com a limitação dos direitos à liberdade de expressão, de reunião e associação pacíficas por parte do Governo.

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