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Leiria

Prisão domiciliária e apresentações bissemanais para suspeitos de tráfico de droga em Leiria

Oito pessoas foram detidas por suspeitas de tráfico de droga, posse de arma proibida, injúrias, resistência e coação sobre agentes da autoridade.

Farda da esquadra de investigação criminal da PSP

Um dos detidos na quarta-feira pela PSP de Leiria, indiciado por tráfico de droga, ficou em prisão domiciliária e outros quatro suspeitos estão obrigados a apresentações bissemanais, disse fonte policial.

A PSP de Leiria, através da Esquadra de Investigação Criminal, deteve na quarta-feira oito pessoas suspeitas de tráfico de droga, posse de arma proibida, injúrias, resistência e coação sobre agentes da autoridade, explicou a PSP, em comunicado.

À agência Lusa, a PSP disse hoje que dos cinco detidos indiciados pelo crime de tráfico de droga, um ficou com medida de coação de prisão domiciliária e quatro com apresentações bissemanais.

Na mesma operação policial, foram ainda constituídas arguidas mais três pessoas, que ficam com termo de identidade e residência.

A operação, em coordenação com o Ministério Público de Leiria, surgiu no âmbito de uma investigação que durava há cerca de oito meses.

A PSP realizou nove buscas domiciliárias num bairro da cidade de Leiria, tendo sido apreendidas cerca de 435 doses de haxixe, 135 doses de cocaína e cerca de 700 gramas de produto indeterminado.

Foram também apreendidos cerca de 900 euros em numerário, balanças de precisão e outros instrumentos ligados ao tráfico e consumo de drogas, duas armas de ar comprimido, várias armas brancas, munições de armas de fogo, equipamento eletrónico, informático (algum suspeito de ser furtado) e ferramentas diversas.

Esta operação policial contou com o apoio de várias valências da Unidade Especial de Polícia da PSP e Leiria.

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“No cumprimento de um desses mandados, após o arrombamento da respetiva porta, os polícias constataram que a pessoa sob investigação e que habitualmente permanece na residência em apreço, não se encontrava naquele local, tendo vindo a ser localizado num outro local e detido”, refere uma nova nota.

Segundo a PSP, apesar de dispor de “meios do Grupo Operacional Cinotécnico de deteção no local, estes nunca entraram na habitação em causa por tal se ter revelado desnecessário”.

“Tratando-se de uma habitação social, a PSP deu conhecimento à mesma pessoa que iria ser dado conhecimento formal à entidade gestora do condomínio, com o fim de encaminhar a reparação dos danos na porta”, informa a mesma polícia.

Para a PSP, esta foi uma “operação de grande relevo para o reforço do sentimento de segurança da comunidade”.

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