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Sociedade

Faleceu o último alcaide do Castelo de Leiria

Basílio Artur Pereira, o último alcaide do Castelo de Leiria, faleceu na segunda-feira, aos 96 anos. O funeral realizou-se ontem à tarde, para o cemitério de Leiria.

Basílio Artur Pereira, o último alcaide do Castelo de Leiria, faleceu na segunda-feira, aos 96 anos. O funeral realizou-se ontem à tarde, para o cemitério de Leiria.

Nascido a 17 de Agosto de 1913 no Bairro dos Anjos, Basílio Artur Pereira marcou a história da cidade de Leiria, quer pelos anos que dedicou ao Castelo quer pela sua participação cívica e associativa.

Começou a trabalhar com 12 anos como aprendiz de marcenaria, antes de trabalhar com o pai na oficina de serralharia, bancada e mecânica. Aos 16 anos, ingressou na corporação de bombeiros da cidade que serviu durante 15 anos, e mais tarde montou a sua própria oficina.

A sua ligação ao Castelo começou bem cedo, quando ia ter com os avós que ali trabalhavam. Acompanhou depois os pais que também ali viveram, e quando faleceram, Basílio Artur Pereira e a mulher aceitaram zelar pelo monumento mais emblemático de Leiria.

Basílio Artur Pereira foi ainda sócio-fundador da União de Leiria, do Ateneu Desportivo e da Associação Bairro dos Anjos.

O “último alcaide do Castelo de Leiria”, como é conhecido, residiu nos últimos anos em Penalva do Castelo, Viseu, com a família.


Secção de comentários

  • José Vaz disse:

    Poema

    para Basílio Artur Pereira

    Fechou-se para sempre
    a porta do castelo
    do teu coração.

    Os amigos vieram
    espreitar-te
    por entre as ameias
    das tuas lembranças…

    Brandamente
    sitiaram-te.
    deixaram em ti,
    um breve olhar
    como um beijo,
    … e partiram
    com o coração
    a meia haste.

    Tu foste com eles, para sempre!

    José Vaz

    • Carla disse:

      Olá Zé, sou a Carla amiga da Aida.
      Penso que deves ser o Zé Vaz do rancho e do procópio.
      Em tempos… leste umas palavras minhas minhas nesse bar e gostei.
      Por um acaso falou-se em ti e li o que escreveste sobre o sr.Basílio.
      Muito lindo.
      Um beijo à Ema (fui contralto no orfeão).

  • Paulo Coelho disse:

    Mas que triste noticia com que me fui deparar agora, (actualmente não estou em Leiria permanentemente)
    O Sr Basílio "foi embora". Leiria está mais triste, tem de estar mais triste.
    Eu estou mais triste, mas ao mesmo tempo feliz por ter conhecido pessoa tão interessante, tão sábia, tão bairrista, tão simples e ao mesmo tempo… tão sofisticada para o nosso "tempo". Sofisticada, porque o Sr. Basílio foi sempre "ele próprio". Lidou com todos (independentemente do extracto social) da mesma maneira. Algo cada vez mais raro na nossa sociedade!.
    Concedeu-me, além de inúmeras conversas privadas, varias entrevistas fabulosas.
    Sr. Basílio… Vou ter saudades suas. Acredite que vou continuar a falar de si à minha filha e dizer-lhe que "… um dia conheci e privei com um Senhor que se chama Basílio e que falava assim…."

    Até Sempre Sr. Basílio.
    Do seu amigo da rádio,
    Paulo Coelho

  • ´to galamba disse:

    Senhor Basilio como a saudade invade a minha mente. Recordo com alegria a sua juventude e amizade. Lembro-me de si desde sempre. Amigo do meu Avô Pessoa, do meu Pai e meu. Algumas vezes fugi para que não me desse uma iscas devido ao meu bom comportamento. Lembrar-me-ei de si por muitas razões mas a principal é a razão de ter sido meu amigo. Onde está concerteza vai encontar muitos amigos seus e meus. Aproveite e diga que eu também um dia se merecer estarei ao seu lado. Grande beijo deste seu sempre amigo. António Galamba de Sá Pessoa

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