O secretário de Estado da Cultura acredita que “até final da legislatura” será feita uma intervenção na Estrada Nacional 1 (EN1/IC2), na Batalha, para atenuar os efeitos da poluição do tráfego no Mosteiro de Santa Maria da Vitória.
Elísio Summavielle, que falava à margem do terceiro Encontro Ibérico de Gestão do Património Mundial, que começou ontem e termina sexta feira, naquela vila, revelou que está a estudar, com o seu homólogo das Obras Públicas, as medidas que podem ser adotadas.
“Haverá uma intervenção nesta estrada” e zona envolvente do mosteiro para “reduzir ao máximo o tráfego” e efeitos do trânsito que se mantiver, afirmou.
Entre as medidas em estudo, o governante aponta a criação de uma “barreira verde”, para absorver poluentes que, sublinha, “são tão óbvios” que a ala do monumento voltada para a EN1/IC2 tem sofrido “mais danos” que as outras alas.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>A redução da velocidade de circulação naquele troço, através da introdução de irregularidades no piso, é outra das ações que estão a ser equacionadas, para atenuar a poluição e vibrações que afetam diretamente o monumento, classificado como património mundial.
Sobre a construção da variante à EN1/IC2 entre as zonas de Leiria, Batalha e Porto de Mós, como está projetado, Elísio Summavielle não se pronunciou, argumentando, designadamente, com o facto de desconhecer as disponibilidades financeiras do Ministério das Obras Públicas.
O secretário de Estado da Cultura escusou-se a comentar a proposta de isentar de portagens a A1 na região, e a futura via, para reduzir a circulação automóvel na EN1/IC2, avançada pelo vereador Carlos Henriques, que falava na sessão de abertura do encontro, em representação do presidente da Câmara da Batalha (ausente em Bruxelas).
António Vieira disse:
É tudo muito bonito!
Cortina arbórea para quê? Para mais tarde as árvores serem cortadas porque tapam a vista ao mosteiro!
Deixem-se de adiamentos e de idéias pontuais. Vamos retirar o trânsito da frente do mosteiro e ponto final. Arranjem soluções, que é para isso que são eleitos e pagos.
quim disse:
Pois tudo porque a variannte que está a ser feita vai ser a pagar… logo o transito vai continuar a passar todo por ali…e todos sabemos que a UNESCO já ameaçou varias vezes com a retirada do patrimonio mundial se o transito não for desviado….como se anda a fazer uma estrada que sopustamente era para desviar o transito… mas não vai ser porque é a pagantes…. vem agora o (des)governo dizer que se vai tomar medidas, que a meu ver , é uma pura palhaçada… ganhem juizo… e comecem a pensar em trabalhar aserio
tudo isto por causa de outra palhaçada as SCUTS… a ideia é o IC1 ir ser opção á nova variante….para quê? para a variante ser a pagar
José Freire disse:
Pena que não existam mais comentários, agora que foi concluida uma variante do IP2 para desviar o trânsito mas mas que ninguem utiliza, por causa das portagens, continua tudo na mesma. É impressionante o tráfego, devem ser bem uns 30 pesados por minuto, a certs horas, a passar ali mesmo em frente.
Por outro lado, a barreira de árvores iria amputar o impacto da Igreja na paisagem, acho que faz parte e é possivel conseguir vários enquadramentos que com a barreira das árvores se perderiam, embora muita vegetação arbórea que entretanto tem crescido, já dificulte a visão do monumento, por exemplo, da ponte do Boytac. Faz falta um estudo de enquadramento paisgistico do monumento.