Bolacha Maria
Planos para 2011
Cláudia Rocha
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Somos críticos com quem nos governa, e muito bem, porque essas decisões afectam e a todos dizem respeito. Mas se cada um de nós fosse chamado a dar provas do estado em que deixou o ano de 2010 e a projectar 2011 de modo a ser avaliado por esse desempenho, qual seria o resultado?
Assumindo o papel do Estado num plano pessoal de redistribuição de riqueza, procurando contribuir para uma sociedade mais justa, como tem sido o meu desempenho?
No campo social qual é o meu investimento? Que tempo e apoios dou a quem precisa? Quem acolho e como o acolho? No campo cultural, que papel me cabe? Quantos espectáculos me terão como espectador? Quantos livros pretendo ler e quantos CD’s vou ouvir sem que os tenha de piratear?
Na saúde, qual será o meu compromisso? Deixarei de fumar e vou passar a ir regularmente à piscina? No trabalho? Serei mais produtivo, empenhado e bem disposto?
Na educação? Ao Estado, pagarei tudo o que me é imposto? Pedirei facturas devidas? Este é o plano que nos ajudará a viver numa sociedade melhor para todos.
E este só depende de cada um. Fazer um plano pessoal e comprometedor para o ano de 2011 é um desafio. Estabelecer metas devia ser condição para celebrar a entrada do novo ano.
Nelson cravo disse:
Palavras bonitas, mas dificeis de se virem afirmar. O vulgar cidadão trabalhador já está a contribuir para a sociedade com o seu esforço de trabalho. Esse esforço, terá que lhe dar garantias de subsistencia, para o seu agregado familiar. Quanto há gestão das riquezas, para que exista uma melhor distribuição, e mais justa, existem pessoas que foram estipuladas para isso, através dos votos populares. Se, a incompetencia, desta gente causa penúria há sociedade, o povo quando novamente for chamado a votos apenas os deve abolir. Este mál sempre será cronico enquanto esta sociedade existir. Na verdade o mál está no egoísmo do ser humano. Este ser humano este que urge irradicar do planeta como um despresivel virús.