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Sociedade

Assaltantes destruíram sede do Grupo Desportivo dos Parceiros (fotogaleria)

Mais do que o assalto, foi o estado em que ficou a sede do Grupo Desportivo e Recreativo dos Parceiros, Leiria, que mais chocou a direcção e os sócios da colectividade. Tudo ficou destruído.

Mais do que o assalto, foi o estado em que ficou a sede do Grupo Desportivo e Recreativo dos Parceiros, Leiria, que mais chocou a direcção e os sócios da colectividade. Desconhecidos abriram, durante a noite, um buraco numa parede antes de deixarem tudo de pernas para o ar.

Na manhã de segunda-feira, não havia como pôr um pé sem pisar os vidros partidos no chão da cozinha como dentro e fora do balcão da sala de convívio da colectividade. O cenário era de destruição. Além de terem aberto um buraco numa parede exterior, os assaltantes arrombaram janelas e portas, atiraram, ao que tudo indica, bolas de snooker às prateleiras e garrafas expostas, destruíram o sistema de alarme, as câmaras de videovigilância e a mesa de matraquilhos, desferiram golpes de “machada” em bancos e no frigorífico, partiram a bancada de mármore da cozinha, vitrinas e monstruário, de onde caíram os troféus do clube.

Mas não só. Os meliantes levaram da sala da direcção um cofre onde estavam cerca de dois mil euros em dinheiro, entre outros valores, dois televisores LCD, uma aparelhagem e inúmeros maços de tabaco. Um prejuízo incalculável para a associação, que já enfrentava dificuldades para acertar as contas.

Luís Santos, vice-presidente da direcção, estava sem palavras. O alerta foi dado logo pela manhã por um funcionário da Junta de Freguesia que reparou no buraco aberto na parede. As portas do clube tinham fechado cerca das 23 horas na véspera. O alarme tinha sido activado e as grades protegiam portas e janelas.

“Tiveram muito tempo para fazerem isto tudo. Não imagino com que finalidade. Se calhar por diversão. Vieram para destruir”, lamentou o dirigente, considerando aquele acto de vandalismo “muito mais grave do que o roubo”. “Estão aqui uns milhares de euros de prejuízos“, concluiu, preferindo não avançar com estimativas antes do levantamento de todos os danos.

A investigação está a cargo da PSP que esteve no local para a recolha de eventuais indícios.

(Leia a versão completa na edição em papel do REGIÃO DE LEIRIA de 9 de Dezembro de 2011)

Martine Rainho
martine.rainho@regiaodeleiria.pt
Joaquim Dâmaso (fotografias)
joaquim.damaso@regiaodeleiria.pt


Secção de comentários

  • Helder disse:

    dúvido um pouco.. até pq a central de segurança é em Lisboa e é tudo automatico.. para além disso, o alarme nunca é (ou pelo menos não deveria ser) verificado por uma só pessoa.. existe com certeza um supervisor e um vigilante da central em Lisboa que depois enviam o piquete que está colocado perto do cliente (no caso da prosegur é na Nova Leiria). parece-me é que não houve resposta nenhum do piquete, nem sequer do alarme. eu se fosse o responsável do estabelecimentos assaltado iria verificar o contrato de prestação de serviços e, se necessário, pedir esclarecimentos à empresa de segurança. fico com a ideia de que estão a pagar por um serviço que não está a ser prestado da forma profissional que se espera de uma empresa de segurança.

  • Helder disse:

    o que me preocupa aqui é, se tem alarme pq é que não houve uma resposta por parte da empresa de segurança? pelas imagens que vi na televisão, o alarme estava ligado à central de segurança da prosegur… onde está o piquete? ou o telefonema da central a avisar da intrusão? e se essa chamada foi feita, quem era o responsável pela verificação da intrusão? na minha opinião, era razoável encontrar o responsável, rever procedimentos e contratos de segurança porque parece-me que ter alarme não resultou e é um custo que o grupo desportivo tem de suportar…

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