Por vezes, para descansar, preciso de realizar tarefas manuais, que são diferentes conforme a estação do ano. Para estas tarefas, infelizmente, ainda não tenho o tempo de que gostaria.
Cozinhar, q.b., mas o que gosto mesmo de fazer é tricotar (adoro fazer camisolas desde os meus 16 anos!, embora agora faça mais golas como aquelas, com várias voltas, que estão na “moda”) e costurar (sim, porque eu tenho duas máquinas de costura: uma centenária e outra moderna!) todo o tipo de coisas (por exemplo, saquinhos de chita de Alcobaça com alfazema – neste Natal ofereci a vários membros da família com uma quadra a contextualizar). Quem me ensinou tudo isto foi a minha Mãe, que tendo sido professora também nos ensinava estes “lavores”, sobretudo, nas férias (naquele tempo eram férias a valer e tão úteis para o futuro!). Aliás, guardo desde a infância a recordação de estarmos em família à lareira, a ver um filme ou uma série e as agulhas da minha Mãe a trabalharem de forma ritmada atrás de mim. Quando preciso de recordar momentos tranquilos, esta imagem tem um efeito calmante…
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>A minha maior frustração prende-se com o facto de não conseguir que as novas gerações lá de casa tomem o gosto por este tipo de tarefas. É tão bom sabermos fazer de tudo…
(texto publicado na edição de 6 de fevereiro de 2014)