Quando me pediram para escrever sobre o Dia da Mãe, aceitei na hora. Tema fácil, pensei. No entanto, mal enfrentei a página branca, vi que não era tarefa tão simples como pensara. Tudo o que eu pudesse dizer sobre o amor imenso que uma mãe sente pelos seus filhos parece pouco. E tudo parece já ter sido dito e escrito.
A verdade é que eu sou uma mãe normalíssima. Se tenho algo de especial, deve ser apenas a criatividade quando digo que os castigo ( Se voltas a gritar, gravo e posto no Facebook!). Sou pois uma mãe igual à maioria: uma mãe que cuida, ama e mima, uma mãe que se levanta de noite para ver se os filhos respiram, que dá raspanetes, que já deu palmadas e depois ficou mais dorida do que quem as recebeu, que se sente mal por trabalhar até mais tarde em vez de estar com os petizes, que respira fundo e clama por paciência, uma mãe que ama os seus filhos de modo incondicional. Nada de novo, portanto.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Mães especiais de corrida, para mim, são aquelas que têm filhos com doenças difíceis, que perderam o emprego e lutam para pôr comida na mesa, que são pai e mãe ao mesmo tempo, que não desistem e proporcionam aos seus filhos o melhor delas próprias e do mundo. Quanto a mim, sou uma mãe comum cheia de sorte…a começar pelo facto de ter tido a bênção de ter dois filhos que me acham a melhor mãe do mundo!
(texto publicado na edição de 30 de abril de 2014)