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Ponto de vista: Prémio Acesso Cultura Museu da Batalha

O Museu da Batalha, obteve mais um importante galardão, desta feita o prémio Acesso Cultura…

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António Lucas, presidente da Assembleia Municipal da Batalha antoniolucas58@gmail.com

O Museu da Batalha, obteve mais um importante galardão, desta feita o prémio Acesso Cultura, atribuído pela primeira vez, pela associação com o mesmo nome e concorrendo com adversários de peso, tais como: Museu Machado de Castro, Museu Berardo, Teatro Nacional D. Maria II, para citar apenas três dos 34 concorrentes.

Este é o quarto prémio importante que o nosso museu recebe, a seguir ao melhor museu português de 2012, ao prémio europeu Kenneth Hudson de 2013 e ao prémio “Mérito Regional” atribuído na IV Gala para a Inclusão do IPL 2013, em conjunto com os projetos PLIP – Projeto de Leitura Inclusiva Partilhada e Pia do Urso. Receber qualquer destes prémios seria digno de nota. Receber estes quatro prémios em 3 anos consecutivos merece elevado registo. Merece também uma primeira visita, ou uma segunda com menos pressa, para aqueles que já tiveram oportunidade de o visitar.

Merecem também e mais uma vez, uma nota de agradecimento, todos e todas que colaboraram e tornaram este grande projeto possível, vivo e atuante. Foi muito bom trabalhar convosco.

Estes projetos dão um prazer redobrado a todos os envolvidos, uma vez que é possível conjugar cultura, economia, desenvolvimento regional, turismo, com acessibilidade para todos. Se dúvidas existissem, aqui ficam completamente sanadas. O investimento em acessibilidades tem retorno garantido. Dá conforto interior, criando condições para que todos sejamos iguais e traz retorno económico, pela massificação da sua utilização. E para que servem os equipamentos públicos, senão para serem massivamente utilizados?

O centro de interpretação do Mosteiro continua com graves problemas técnicos, apesar de ter recebido um investimento pouco inferior ao do museu, que dá corpo a este texto. Mais uma vez fica provado, que a gestão de proximidade, consome menos recursos e gere-os melhor, não obstante todo o empenho e esforço que o diretor do monumento tem dedicado para ultrapassar os problemas, mas quem manda é Lisboa.

A reforma do Estado, também um dia passará por esta e por milhares de situações análogas.

(texto publicado na edição de 26 de junho de 2014)