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Ilustração do rosto de Patrícia Duarte

Este Natal ofereça jornais

Da mesma forma que o nosso dia-a-dia sem luz ou sem água seria dramático, a vida sem informação seria caótica e insuportável. Era o colapso da sociedade.

redacao@regiaodeleiria.pt

Imagine como seriam os seus dias sem informação. Como seria a vida se não tivesse conhecimento dos principais acontecimentos da cidade onde mora, os problemas que afetam a escola dos seus filhos, as obras que condicionam o trânsito, os serviços públicos que encerram, abrem ou mudam de instalações, os avanços e recuos da atividade onde trabalha, as iniciativas em que pode envolver a família ao fim de semana.

Num plano mais profundo ainda, como seria a vida se não soubéssemos quem são as pessoas que conduzem os destinos do concelho e da freguesia, como gerem o erário público e o que defendem os que estão na oposição, os assuntos que dominam as reuniões de câmara, das assembleias municipais ou de freguesia, os projetos que vão transformar a nossa região no futuro, a atenção que está a ser dada às questões sociais e ambientais.

No campo da memória coletiva, quem partiu, que legado deixou, de quem descendemos, como se teceu a nossa identidade são aspetos a que não prestamos atenção na voragem dos dias, mas que dão sentido à vida.

É de tudo isto e de muito mais que falam jornais como o REGIÃO DE LEIRIA. É na resposta às principais perguntas e problemas das pessoas que a imprensa regional centra a sua atividade.

Da mesma forma que o nosso dia-a-dia sem luz ou sem água seria dramático, a vida sem informação seria caótica e insuportável. Era o colapso da sociedade.

Para que isso não aconteça, há profissionais que todos os dias trabalham para recolher, tratar e publicar informação independente, rigorosa e de qualidade.

De cada vez que o leitor compra o jornal ou faz a assinatura, é isso que está a assegurar: que continuem a existir profissionais, meios e recursos para investigar, questionar, analisar e colocar, ao dispor de todos, notícias verdadeiras, uma redundância a que os tempos nos têm obrigado.

Se trazemos este assunto à colação é porque, cada vez menos, se tem consciência de que a informação é um bem comum e essencial e que o jornalismo não se pode fazer de borla.

À beira de mais um Natal, gostávamos de lhe dizer que por cada jornal ou assinatura que comprar ou decidir oferecer está, na verdade, a fazer mais do que pagar para estar informado. Está a contribuir para a defesa de uma sociedade livre, mais justa e consciente das suas decisões. Está, afinal, a manter firme um dos pilares do sistema democrático.

 

(Artigo publicado na edição de 12 de dezembro de 2019 do REGIÃO DE LEIRIA)