Assinar

Hugeek: Resoluções

É só uma data, mas esta energia no fim de um período de tempo bem definido e começo de outro, interessa.

Hugo Menino Aguiar, presidente da Associação “Fazer Avançar” mail@hugomeninoaguiar.com

É só uma data, mas esta energia no fim de um período de tempo bem definido e começo de outro, interessa. Também alivia poder dar falência a objetivos que ficaram por cumprir. Resoluções. Uma vez, convenci-me a definir como principal resolução ser capaz de não me sentir mal com o facto de não conseguir cumprir as outras da lista.

Já fui bom a fazer as piores resoluções. A lista de 2007 tem, por exemplo, “viajar com a minha família”. Era assim, lançava a armadilha a outros e, caso falhasse, conseguia culpar um terceiro. Também não podia ser mais vago. No final do ano ainda acreditava que a resolução estava cumprida porque um dia fomos a uma praia ali ao lado.

O momento chave aconteceu numa aula de produtividade. O professor foi claro, “quem tem falhado, o mais provável é falhar no futuro também. Arranjem forma de sair da sequência do fracasso e talvez assim me façam acreditar que vão cumprir no futuro, talvez passem vocês próprios a acreditar também”.

Quem cumpre resoluções segue a estratégia:

O fácil – se eu quiser fazer exercício e achar que consigo fazer 30 minutos diariamente, comprometo-me com 10 minutos. Escolher o fácil é essencial. Quando tiver uma sequência de sucessos arrisco mais.

O mensurável – em vez de perder peso, definir o peso a atingir por mês; em vez de poupar dinheiro, definir quanto entra na conta poupança por mês.

O plano – o que preciso fazer e quando para conseguir atingir os diferentes estados até cumprir o objetivo?

O progresso – posso analisar o progresso mensalmente mas a probabilidade de conseguir cumprir é mais alta se esta análise for feita com mais frequência.

Venha 2013!

“Para o que vale a pena nunca é tarde. Podes mudar, ou ficar igual – não há regras para isto. Que sintas coisas que nunca tenhas sentido. Que conheças pessoas com um ponto de vista diferente do teu. Que vivas uma vida da qual te orgulhes. E se achares que isso não está a acontecer, espero que tenhas a força para recomeçar tudo de novo” – Eric Roth

(texto publicado a 3 de janeiro de 2013)