Não consigo não falar do assunto Catroga. A nomeação foi ou não “soprada” por alguém? Chineses e demais acionistas da EDP não precisam que ninguém lhes sopre os nomes que todos sabemos poderem ter peso nas decisões que afetem o futuro da empresa. Eu, governante, sopraria nomes a quem pudesse dizer não… Por aí estamos conversados.
A EDP suporta todos estes custos e mordomias porque beneficia de um monopólio encapotado! Deve ser difícil determinar o preço a que se tem que vender o KW… E compatibilizar esses custos com a tremenda concorrência que dá cabo do mercado. Mas concorrência é para quem tem pouca qualidade e é impreparado… O preço é o que tiver que ser, ponto final! Como o curriculum de Catroga demonstra. Sempre trabalhou em empresas a operar em mercados altamente concorrenciais… CUF, Quimigal, Sapec, Finantia, etc…
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Não suportei o comentário sobre a acumulação da “pensão” de reforma (?) de 10.000€ com o seu ordenado. Ter o papel que este senhor teve no programa de governo e no acompanhamento das negociações com a Troika e não perceber que não há dinheiro para estas situações? Deveria, ao menos, sobrar-lhe o decoro e não falar disso. Quanto mais atirá-lo à cara de tantos que mal sobrevivem. Urge acabar, para todos, com reformas precoces e definir um teto no seu montante. É uma opção que a descapitalização da Segurança Social deveria obrigar a reter.
(texto publicado na edição em papel de 20 de janeiro de 2012)
Alvaro gaspar duarte disse:
Concordo com o artigo do Sr.Domingos Carvalho. É necessário coadunar discurso e prática. E parece evidente que em respeito a sociedade portuguesa é necessário estabelecer um tecto para aposentadorias públicas adequado com as funções que exerceram na vida funcional. Respeito e equidade são valores fundamentais para a superação da crise.
Alvaro Gaspar Duarte