A Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD) tem uma nova direcção que prometeu hoje uma maior abertura da escola à comunidade e à cooperação com escolas e instituições estrangeiras.
“A dinamização da internacionalização, através da cooperação com as instituições do ensino superior, comunidades de investigação e organizações de cariz artístico” é um dos objectivos da nova directora, Susana Rodrigues, que tomou hoje posse.
A importância da aposta na internacionalização foi também sublinhada pelo presidente do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), Nuno Mangas, que considerou “fundamental para ter mais estudantes e professores em mobilidade e que se consigam alargar as parcerias”.
A nova directora é licenciada em Gestão e doutorada em Gestão Estratégica pela Universidade de Wolverhampton, Reino Unido, e assume funções numa altura em que decorre na ESAD uma obra de requalificação que esteve nos últimos meses envolta em polémica.
Professores e arquitectos temendo que as obras de remodelação colocassem risco o edifício assinado pelo falecido arquitecto Victor Figueiredo e que o venceu o prémio Secil de Arquitectura em 1998, dinamizaram uma petição para que as obras fossem acompanhadas por arquitectos de idoneidade reconhecida.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>A petição acabou por ser arquivada após discussão na Assembleia da República, mas Nuno Mangas assegurou hoje à Lusa que o IPL tem procurado “respeitar na íntegra a qualidade arquitectónica deste edifício”.
A obra orçada em 2,8 milhões de euros deverá estar concluída no final do ano e dotará a escola de melhores condições ao nível da climatização e acústica.
A par com as melhorias no edifício a ESAD prevê aumentar no próximo ano a oferta formativa com a abertura de pelo menos mais dois mestrados, na área da gestão cultural e do design.