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Desporto

União de Leiria pede reunião com Laurentino Dias e demissões na Leirisport

A União de Leiria anunciou a vontade de continuar em Leiria, quer reunir de emergência com o secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, e propõe demissão da administração da Leirisport.

A União de Leiria SAD anunciou a vontade de continuar a jogar em Leiria, divulgando a intenção de reunir de emergência com o secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, e o pedido de demissão da administração da Leirisport.

Laurentino Dias

Em comunicado, a SAD leiriense assumiu o descontentamento pelo resultado das negociações com a autarquia de Leiria de modo a continuar a jogar no Estádio Municipal.

Depois de há duas semanas ter garantido que iria mudar toda a estrutura e o local de realização dos jogos para Torres Novas, a SAD da União de Leiria não faz qualquer menção à anunciada nova casa, antes sublinhando que o “principal objetivo é a permanência na cidade que representa”.

Os leirienses anunciam ainda ter solicitado diversas reuniões com “carácter urgente” com o secretário de Estado Laurentino Dias e ainda com o presidente da Liga de Clubes, os deputados eleitos pelo círculo de Leiria, governador civil de Leiria, Entidade Regional de Turismo de Leiria, Nerlei – Associação Empresarial da Região de Leiria e Acilis – Associação Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós.

A União de Leiria SAD, que anunciou a mudança para Torres Novas por não ser capaz de pagar os 250 mil euros por ano pedido pela Leirispot para utilizar o Estádio Municipal de Leiria, critica a nova tabela de preços apresentada.

Segundo a administração do clube que disputa a Liga de futebol, a Leirisport exige 17 500 euros por cada jogo e 590 por treino, o que, considera, configura “uma prática de gestão inexequível, não sendo por isso possível a continuação em Leiria. Continuamos a assistir um panorama totalmente desfavorável à União Desportiva de Leiria Futebol SAD”.

Os responsáveis da União de Leiria dizem não poder ser responsabilizados “pelo derrape financeiro do processo de construção do Estádio Municipal de Leiria, que inicialmente fora aprovado com orçamento de 19,5 milhões de euros e acabou por atingir a ‘exagerada’ quantia de 90 milhões de euros, em que 75 milhões de euros foram obtidos através de financiamento bancário, causador do atual estado de financeiro da Câmara Municipal de Leiria”.

“Não poderá ser a UDLEIRIA, Futebol SAD, a arcar com todas as responsabilidades e despesas que em boa verdade são responsabilidade de todos os munícipes”, afirmam os leirienses, que propõem a demissão da administração da Leirisport “pelas práticas de gestão ‘ruinosas’”.

Só assim, frisam, será possível reunir “todas as as condições para um trabalho sério em conjunto com o município de Leiria”.

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