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Cantinho dos Bichos

Amigos da terra entram em calendário para ajudar Casota

Verbas alcançadas com venda do calendário revertem para a associação de Ourém e serão aplicadas em melhorias dos abrigos, vacinação, esterilizações, despesas veterinárias e alimentação

A cantora Lelita, os Bombeiros Voluntários de Ourém, o sr. Manuel Cartucho da mercearia, a equipa médico veterinária da Climvet, membros da Casa Dr. Alves – Lar de Infância e Juventude e os voluntários da Casota Comunitária.

O que têm em comum? Todos integram o calendário solidário 2018 que a Associação de Proteção dos Animais Errantes de Ourém criou, com o objetivo de angariar receitas para melhorar as condições de abrigo e proteção dos animais que acolhe.

A Casota Comunitária surgiu em março de 2016, por intermédio de três voluntárias, após a extinção da APAAF. “Os animais ficaram sem abrigo e nós decidimos criar uma associação, devidamente habilitada, para permitir que pudéssemos continuar a fazer o que gostamos”, explica Joana Silva, de 30 anos, voluntária desde 2010.

Com uma centena de animais a seu cargo, a Casota Comunitária possui um canil em Vale da Perra, Ourém, e um gatil no antigo jardim de infância de Seiça. Tal como a maioria das associações do país, a Casota também está sobrelotada. “O que nos impede de ajudar no alojamento de animais. Contudo apostamos sempre na captação de Famílias de Acolhimento Temporário”, diz a responsável, bem como em campanhas de sensibilização em escolas e junto da comunidade.

“Estamos a ajudar algumas pessoas com dificuldade em alimentar os seus animais e a providenciar esterilizações a animais com dono, de forma a evitar a procriação desmesurada”, acrescenta.

Um dos projetos da associação para o próximo ano está precisamente relacionado com o controlo da natalidade nas colónias urbanas de gatos. O projeto CED (Captura Esterilização Devolução), em Ourém, será coordenado pela Casota Comunitária e os cuidadores das colónias passarão a estar registados e autorizados.

Quanto ao calendário, as primeiras reações não se fizeram esperar. Os modelos “sentiram-se felizes por participar” e as pessoas que compram “sentem-se familiarizadas com os rostos que vêm a cada mês”, assegura Joana Silva. O calendário custa três euros e está à venda diretamente no posto de combustível da Repsol, em Ourém, pode ser entregue (mediante contacto telefónico) em Fátima, Ourém e Leiria ou enviado por correio.

Quem quiser ajudar a Casota Comunitária pode ainda contribuir com ração, mantas e desparasitantes ou apadrinhar um animal.

 

MG

(Artigo publicado na edição de 28 de dezembro de 2017)

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