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Distrito reforça meios no combate aos fogos para que 2017 “não se repita”

“Temos de fazer tudo para que 2017 seja apenas história, uma história que não queremos esquecer, de forma alguma, mas que não se repita”. Este é o compromisso de Carlos Guerra, comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria, que esta tarde apresentou o dispositivo para fazer face aos incêndios florestais.

Helicóptero estacionado em Alcaria, Porto de Mós, é um dos reforços nos meios de combate Foto de arquivo: Joaquim Dâmaso

“Temos de fazer tudo para que 2017 seja apenas história, uma história que não queremos esquecer, de forma alguma, mas que não se repita”. Este é o compromisso de Carlos Guerra, comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria, que esta tarde apresentou o dispositivo para fazer face aos incêndios florestais.

Na apresentação que ocorreu em Leiria, este responsável anunciou um reforço de meios, a entrada em funcionamento de uma rede de câmaras de videovigilância que cobrirá praticamente todo o distrito e a certeza de que foram aprendidas lições com o os erros cometidos o ano passado.

Na próxima semana, dia 15 de maio, tem início a segunda fase (numa escala de quatro) na prevenção e combate a incêndios. Uma fase que chega, de acordo com Carlos Guerra, com o reforço de cinco equipas de bombeiros no combate aos incêndios florestais e o aumento dos recursos por parte da GNR. Um dos reforços inclui a chegada de um helicóptero que estará estacionado em Alcaria, Porto de Mós.

O distrito vai ainda contar com o reforço de três equipas de intervenção permanente, que se juntam às 13 equipas já existentes. Pelas contas do comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria, comparativamente ao ano passado, os meios  aumentam entre 6% (já a partir de dia 15 deste mês) e 22%, em outubro.

Ainda assim, apesar de um dispositivo reforçado, Carlos Guerra é cauteloso quando confrontado com a possibilidade de se repetir uma tragédia como a ocorrida o ano passado no distrito. “Não vou garantir nada, apenas empenhamento, trabalho e sobretudo que todos nos sintamos úteis neste processo”, afirmou.

Lembrando que há variáveis naturais como a temperatura e o vento que não são controláveis, referiu que “no que nós controlamos, está tudo feito e planeado e devidamente fundamentado para que não se repita” a tragédia de 2017. Mas, “quando essas variáveis são madrastas”, lembrou, “aí só o nosso esforço e dedicação poderá ditar que os resultados sejam melhores do que foram”.

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