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Proteção Civil mantém alerta amarelo até à meia noite

A Proteção Civil decidiu manter o alerta amarelo em Portugal continental até às 24 horas de hoje, por haver estruturas que podem cair e “muito trabalho para limpar” o que ficou danificado com a passagem da tempestade Leslie.

A Proteção Civil decidiu manter o alerta amarelo em Portugal continental até às 24 horas de hoje, por haver estruturas que podem cair e “muito trabalho para limpar” o que ficou danificado com a passagem da tempestade Leslie.

Apesar da decisão de manter ativo o segundo alerta mais grave, os dados meteorológicos fazem antever que a situação irá melhorar progressivamente, disse o comandante nacional da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), Duarte da Costa, numa conferência de imprensa na sede da autoridade, em Carnaxide, Lisboa.

Duarte da Costa explicou que ainda se espera para hoje “vento intenso e períodos de chuva” e que há árvores e infraestruturas que sofreram danos durante o temporal que poderão ainda cair.

A passagem do Leslie por Portugal, no sábado e hoje, provocou 28 feridos ligeiros e 61 desalojados.

A ANPC mobilizou 8.217 operacionais, que tiverem de responder a 2.495 ocorrências, sobretudo queda de árvores e de estruturas e deslizamento de terras.

O distrito mais afetado pelo Leslie foi o de Coimbra, onde a tempestade, com um “percurso muito errático”, se fez sentir com maior intensidade, disse o comandante da ANPC.

Duarte da Costa salientou que não houve problemas de comunicações e que o sistema Siresp foi o único que esteve sempre a funcionar, apesar de requerer reforços em locais onde a energia falhou.

Questionado sobre mensagens de SMS alertando para o perigo que só foram recebidas esta manhã por moradores de Lisboa, Duarte da Costa negou qualquer responsabilidade da ANPC, que só tem protocolo para envio de mensagens em caso de risco de incêndio.

Na ANPC debateu-se o envio de mensagens no sábado à tarde, mas chegou-se à conclusão de que, sem se saber bem onde a tempestade iria passar, as mensagens poderiam ser “extemporâneas e levantar alarmismos”, referiu.

Lusa

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