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Porto de Mós

Remoção de amianto na escola pode mudar local de exames

A medida é admitida pelo executivo municipal que aponta para o verão a realização dos trabalhos que se prevê venham a custar cerca de 300 mil euros.

A remoção de amianto da cobertura da Escola Secundária de Porto de Mós vai decorrer sem alunos na escola, nem que para isso seja necessário alterar o local para a realização de exames finais.

A medida é admitida pelo executivo municipal que aponta para o verão a realização dos trabalhos de remoção de amianto da escola, numa intervenção suportada pelo Ministério da Educação e que se prevê venha a custar cerca de 300 mil euros.

Em dezembro do ano passado, decorreu operação idêntica na Escola Básica nº2 Manuel de Oliveira Perpétua. Jorge Vala, presidente do município, admite que inicialmente se pretendia avançar mais cedo com a remoção na escola secundária, mas tal não foi possível.

“A nossa preocupação era assegurar forma de os exames poderem ser feitos num espaço diferente”, visando que os trabalhos não decorram com os alunos no local. O executivo acredita que será possível programar os trabalhos de forma a não ser necessário alterar o local de realização de exames. A deslocalização “à partida não acontecerá, mas se acontecer, temos uma solução prevista”, aponta o autarca.

A intervenção está programada para decorrer de finais de junho a finais de agosto, sendo que existe um prazo de 50 dias para a sua concretização.

Entretanto, o executivo decidiu, na reunião de dia 1, avançar com a requalificação do Mercado de Mira de Aire, obra estimada em 286 mil euros. “O mercado está bastante degradado, mas sobretudo a imagem que transmite é de pouca capacidade de captação de vendedores e dos próprios fregueses”, referiu Jorge Vala que considera que depois das obras surgirá um mercado “atrativo e moderno”.

Na altura, Rui Marto, vereador do PS, na oposição, levantou dúvidas quanto à possibilidade de a obra ser concretizada este ano, tal como está previsto na cabimentação orçamental da intervenção, questionando ainda se o projeto tem em conta cuidados estruturais. Jorge Vala mostrou-se confiante na componente técnica do projeto bem como na capacidade de o executar este ano.

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