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Caldas da Rainha

GNR detém dupla de jovens por captura ilegal de meixão na foz do rio Tornada

Esta prática é proibida mas quando realizada com sucesso pode ser altamente lucrativa

A enguia europeia, na fase larvar conhecida por enguia juvenil/meixão, foi devolvida ao rio. Foto: GNR

Dois homens, com 27 anos de idade, foram ontem detidos em Caldas da Rainha, suspeitos da captura ilegal de meixão.

A prática é proibida mas quando realizada com sucesso poder ser altamente lucrativa.

“O valor do meixão, no mercado final (países europeus e asiáticos), varia consoante os meses e pode alcançar um valor de seis mil euros por quilo”, adianta a própria GNR, força que procedeu à detenção junto à foz do rio Tornada, habitat da espécie.

Ora, a enguia europeia, (Anguilla anguilla), “que na fase larvar é conhecida por enguia juvenil/meixão, é uma espécie considerada em perigo e que tem sofrido grande redução em razão da pesca ilegal”, acrescenta igualmente a GNR.

É neste contexto que a atividade de captura de meixão merece especial atenção das autoridades que, com frequência, dão conta de ações em que detetam esta prática ilegal.

A mais recente aconteceu esta quarta-feira, dia 30. O Comando Territorial de Leiria, através do Núcleo de Proteção Ambiental de Caldas da Rainha, deteve dois homens de 27 anos, por captura ilegal de meixão, (Anguilla anguilla), em estado juvenil, na foz do rio Tornada, no concelho das Caldas da Rainha.

No decorrer de uma ação de fiscalização, “os militares da Guarda detetaram vários artefactos frequentemente utilizados para a captura ilegal de meixão e que, devido às suas caraterísticas, são extremamente nocivos à fauna existente. Na sequência da ação foi possível apreender o meixão, bem como o material utilizado na captura desta espécie”.

Por vezes, a fiscalização da Guarda aconteceu a tempo de encontrar vivo o meixão capturado e, por essa razão, é devolvido ao seu habitat natural. Foi o que aconteceu ontem, adianta o comunicado daquela força policial.

Quanto aos jovens de 27 anos detidos nesta ação,  foram presentes ao Tribunal de Caldas da Rainha, “tendo sido suspenso provisoriamente o processo, mediante o cumprimento de uma injunção pecuniária, no montante de 600 e de 700 euros”.

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