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E o prémio de Melhor Doce Conventual vai para… Pastelaria Alcôa

O “Pão-de-Ló de Alfeizerão”, do Atelier do Doce, o “Papão D’Anjo”, da Casa dos Doces Conventuais, e os “Pralines Belges”, da Abadia de Herkenrode, conquistaram menções honrosas.

“Manjar Real” ganhou prémio de “Melhor Doce Conventual” 2022

Todos os anos a Pastelaria Alcôa prepara um doce para levar a concurso na Mostra Internacional de Doces & Licores Conventuais, em Alcobaça. E quase todos os anos tem levado o prémio de “Melhor Doce Conventual” para casa. Este ano, o “Manjar Real” conquistou o júri.

Trata-se, claro, de um doce conventual, feito com gemas, amêndoas, açúcar e gila. “Não tem farinha e tem um glacé por cima e um nougat a decorar”, acrescenta Paula Alves, que não esconde o “orgulho” em juntar mais um prémio ao vasto portfolio da pastelaria localizada em frente ao Mosteiro e que conta com uma loja no Chiado, em Lisboa. “É a recompensa do nosso esforço, trabalho, pesquisa e amor”, sublinha a empresária.

A “cornucópia”, a “delícia do convento”, a “coroa da Abadessa”, o “torrão real” e os “queijinhos do céu” são outros dos doces conventuais da Alcôa já premiados no âmbito do mesmo concurso.

Este ano, foi ainda entregue uma menção honrosa ao Atelier do Doce pelo “Pão-de-Ló de Alfeizerão”, à Casa dos Doces Conventuais com o “Papão D’Anjo” e à Abadia de Herkenrode, da Bélgica, com os “Pralines Belges”.

A chef Odete Silva, o chef beneditense Ricardo Raimundo, o jornalista Amílcar Malhó, o chef Nelson Félix, a professora Carmen Soares, o médico martingancense João Ribeiro e participante no Master Chef Portugal foram os responsáveis por escolher o melhor doce conventual desta edição.

A “compota de pêssego comenta fresca”, produzida pelas Monjas Cistercienses de São Bento da Porta Aberta, de Rio Caldo, no Gerês, foi a preferida dos jurados.

O Melhor Licor Conventual foi novamente entregue ao Mosteiro de Singeverga, de Santo Tirso. Trata-se do único licor monástico português, sendo produzido desde 1935, por métodos totalmente artesanais, pelos monges beneditinos. O Melhor Licor Conventual, premiado desde 2009, tem sido aliás, consecutivamente, o “Licor Singeverga”, o preferido dos jurados, sendo destronado apenas em 2014 pelo afamado “Licor de Ginja MSR”, de David Pinto & Companhia, de Alcobaça, e em 2016 pela “Ginjinha de Alcobaça”, da Licores A. Gerardo, Lda.

O melhor licor resultou da avaliação de André Teodoro (Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa), Jorge Ferreira de Sampaio (Associação da Rota dos Vinhos Portugueses), José Gomes Pereira (Quinta dos Capuchos), Gonçalo Carreira (Adega Cooperativa de Alcobaça) e do chef Carlos Silva (Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister).

Todos os anos são distinguidos os melhores produtos apresentados. No ano de estreia, a “cornucópia” da Pastelaria Alcôa arrecadou o 1.º prémio de melhor doce conventual, sendo que o Pão-de-Ló de Alfeizerão, da Flôr de Liz, e o Pecado do Céu, do restaurante António Padeiro, receberam uma menção honrosa. O Licor de Singeverga venceu na categoria dos licores.

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