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Cultura

Leiria, Alcobaça e Caldas da Rainha recebem estreia de “cinenigma” de Edgar Pêra sobre Pessoa

Quinta-feira, 26 de outubro, chega às salas o filme inspirado no poeta, “um thriller psicológico que decorre dentro da cabeça de Fernando Pessoa”.

Miguel Borges é Fernando Pessoa e Victoria Guerra interpreta Ofélia Queirós em "Não sou nada"

“Não sou nada”, obra de Edgar Pêra sobre Fernando Pessoa estreia amanhã, quinta-feira, 26 de outubro, e Leiria, Alcobaça e Caldas da Rainha estão na rota das salas escolhidas para acolher o filme.

O imaginário de um dos escritores nacionais mais relevantes é apresentada pelo realizador em versão “cinenigma”, com um elenco que inclui Miguel Borges (enquanto Fernando Pessoa), Victoria Guerra, Albano Jerónimo, Vítor Correia, Miguel Nunes, Paulo Pires e António Durães, acompanhado por uma banda sonora assinada, por exemplo, por The Legendary Tigerman, sendo que Paulo Furtado também faz uma aparição.

Entre heterónimos, semi-heterónimos, pseudónimos e até personagens fictícias, Edgar Pêra mergulha no mundo interior de Pessoa para apresentar a sua versão muito particular.

A sinopse apresenta “Não sou nada” como “um thriller psicológico que decorre dentro da cabeça de Fernando Pessoa”.

“No seu Clube do Nada, habitado por heterónimos, o poeta consegue concretizar todos os seus sonhos em vida. Mas a entrada em cena de uma mulher sofisticada, muito diferente da Ofélia do mundo real, vem destabilizar o Clube, enquanto o ultrajante heterónimo vanguardista, Álvaro de Campos, disputa a autoridade de Pessoa de forma violenta”, acrescenta-se.

Edgar Pêra assume que este é o projeto “em que mais me projetei”, “de longe”, acrescentou, na apresentação do filme, em janeiro, no festival de cinema de Roterdão.

“O Pessoa tem a capacidade de tocar muitas pessoas, porque ele abarcava muitos pontos de vista. Quem ler as cartas dele a Ofélia, a questão fundamental dele tem a ver com dinheiro, trabalho e amor”, declarou então o realizador.

O filme foi desenhado a partir de uma ideia de Edgar Pêra, mas os diálogos assentam em 90% da obra pessoana. Luísa Costa Gomes esteve na base do argumento. No enredo, a mente de Pessoa aparece-nos sob a forma de um escritório, ou uma redação de um qualquer órgão de imprensa, onde trabalham as suas múltiplas personificações.

No distrito de Leiria, o filme estreia no Cineplace Leiria Shopping, no Cine-Teatro de Alcobaça e no Cineplace La Vie Caldas da Rainha.

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