A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) lançou ontem um aviso à população sobre o risco muito elevado de incêndios esta quinta e sexta-feira, recordando que é proibido estar em espaços florestais.
Num comunicado a ANEPC afirma que há risco máximo/muito elevado de incêndios no Algarve, na região do Vale do Tejo e nas regiões Centro e Norte, com agravamento na quinta-feira no interior Norte e Centro e no Algarve/baixo Alentejo.
E recorda, de acordo com a declaração de situação de alerta ontem emitida pelo Governo, que entrou em vigor à meia-noite de hoje e dura os dias de quinta e sexta-feira, que é proibido “o acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, previamente definidos nos planos municipais de defesa da floresta contra incêndios, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem”.
É também proibido fazer queimadas, usar fogo-de-artificio ou fazer trabalhos em espaços florestais.
Citando o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a ANEPC diz que as previsões para estes dois dias são de tempo seco no interior, e vento, por vezes forte (rajadas até 60 quilómetros por hora) além de baixa humidade relativa do ar.
As temperaturas máximas no interior podem ir até aos 43ºC na quinta-feira, com uma pequena descida na sexta-feira.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Portugal continental está em situação de alerta desde a meia-noite e, em comunicado, o Ministério da Administração Interna especifica que a situação de alerta se prolonga até às 23h59 do dia 7 de agosto em todo o território de Portugal continental.
A declaração surge na sequência da ativação do estado de alerta especial de nível vermelho para os distritos de Bragança, Guarda, Vila Real, Beja, Castelo Branco, Faro e Viseu.
No comunicado, o MAI adianta que os distritos Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Leiria, Portalegre, Porto, Santarém e Viana do Castelo estarão em estado de alerta especial de nível laranja e Lisboa e Setúbal com nível amarelo.
A declaração de situação de alerta implica a elevação do grau de prontidão e resposta operacional da GNR e da PSP, das equipas de emergência médica, saúde pública e apoio psicossocial e a mobilização em permanência das equipas de sapadores florestais e do Corpo Nacional de Agentes Florestais e dos Vigilantes da Natureza.