Desde a inauguração - e lá se vão 26 anos - a configuração do trabalho é a mesma: os cunhados Ricardo Mayer e José Luís encarregam-se da sala, enquanto as respetivas mulheres lideram a cozinha. Para os pedidos, basta olhar para os escritos na parede ou em direção ao aquário, que serve de vitrina para os mariscos que chegam frescos em dias alternados. As amêijoas costumam vir às quartas, ao passo que as sapateiras às sextas. Mas certezas não há mesmo nenhumas, já que quem manda ali é a natureza. Ao ritmo dessa, e em trato quente, pode surgir ainda um caril de camarão, feito conforme receita de Goa.
