“Quer água? Ouvi-o tossir… Sabe que isto vai demorar mais de uma hora? Mantenha-se imóvel, nada de deglutir ou respirar fundo”. Assim já ele andava, na verdade, era quase um trabalho a tempo inteiro. “Ok. Fale-me daquilo que eu não sei”. Envolvido em peças estranhas de esferovite e ruídos estridentes, vindos de todos os lados, viu-se em pleno acampamento de guerra, para mais, numa sexta-feira à noite, coisa que (agora sabe) não recomendaria nem à vizinha do lado, que bate nas paredes quando o bebé chora. Para barulho de longa duração, mais valia ter ido a uma rave num qualquer monumento em ruínas. “Será que isso ainda existe!?”.
Sandra Francisco
Gestora de Redes Sociais no Politécnico de Leiria
Exclusivo23 de Outubro de 2022
Antologia do Improviso: Cuspiu-lhe Flores de Todas as Cores
Preciso de fazer uma ressonância magnética, tem vaga? É urgente