Imponente no seu estatuto de homem de ferro, o grande “comercialista” e industrial Alfredo da Silva não deixava de mostrar uma enorme tensão ao fim do dia de 19 outubro, na sua casa em Sintra. Estávamos em 1921, o ambiente político tornara-se tóxico e ele era insultado no Parlamento e nos jornais anarco-sindicalistas ou bolchevistas, como apelidava tudo isso que o afrontava. O certo, é que choviam ameaças e a família temia por ele.
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Acácio Sousa
Historiador*
Exclusivo18 de outubro de 2021
Há 100 anos em Leiria: Alfredo da Silva, uma história para um conto
“Está ali outro inimigo da República, o Alfredo da Silva”. “Quem é o Alfredo da Silva?”, “Eu, que me querem?”, “Matá-lo”, “Então matem, mas matem depressa”.