O Algarve voltou a ser dos portugueses, mas esqueceram-se de atualizar os preços. Esquecem-se que o ordenado mínimo é à volta de 600 euros e que os novos jovens com mestrado ganham 1000 euros.
Bem sei que com o Covid não é suposto andar muito em restaurantes, porém se é para gastar dinheiro temos que gastar o que temos e não o que deveríamos ter. Fora isso, é bom ouvir falar português no Algarve e ver que a paisagem humana, também está compostinha sem estrangeiros. Que temos um país lindo do qual deveríamos ter mais orgulho. Que o devemos tratar bem, cuidar, preservar e desfrutar. Quanto a tratar bem os portugueses está na mão dos agentes turísticos que têm que entender que nós, na parábola do filho pródigo somos o irmão mais velho, o que sempre esteve, o confiável.
Em vez de virar costas a Portugal, vamos dar a cara por ele. Temos um clima fantástico, praia deslumbrantes, uma cozinha alicerçada em produtos de excelente qualidade.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Cada vez que venho ao Algarve dou por bem empregue todos os esforços que os nossos antepassados tiveram para correr com os mouros e fazer desta parte de Portugal o verdadeiro refúgio para as férias. Mas por favor gentes do Sul não façam preços para ingleses que a malta não se aguenta. Boas férias.
(Artigo publicado na edição de 13 de agosto de 2020 do REGIÃO DE LEIRIA)