Na minha infância, quando usava palavrões, a minha mãe punha-me pimenta na língua. Os adjetivos “desqualificativos” que Ventura usa nos debates eleitorais, quase merecem pimenta na língua e são a embalagem de um produto que precisamos questionar.

Joaquim Paulo Conceição
Gestor de empresas e professor do ensino superior
Exclusivo23 de fevereiro de 2024 às 18:30
SER Simples: Sorrir – Pimenta na língua
É sintomático e preocupante que candidatos a liderar o nosso país tenham de ser passados pelo “crivo” da verdade. Ser contra todos, ultrapassar os limites da decência, e dizer o que as pessoas querem ouvir, mesmo sendo mentira ou impossível de concretizar, é inadmissível.