Assinar
Cantinho dos Bichos

Gatos e cães têm elevadas taxas de obesidade

Um terço dos gatos e quase metade dos cães sofre de obesidade, o principal factor de risco para a diabetes que, tal como nos humanos, se manifesta por perda de peso e aumento de sede, fome e urina

Quem não se lembra do Garfield? Um gato gordinho que gosta (muito) de comer e pouco de fazer exercício.

Este é um cenário cada vez mais frequente entre os animais portugueses. Um terço dos gatos e quase metade dos cães sofre de obesidade, o principal factor de risco para a diabetes que, tal como nos humanos, se manifesta por perda de peso e aumento de sede, fome e urina.

A propósito do mês da Diabetes Animal, que se assinala em Novembro, um hospital veterinário decidiu alertar para os factores de risco da doença, cuja variante é muito parecida com a humana. “Tal como nas pessoas, a obesidade é um dos principais factores de risco” da diabetes, lê-se numa nota do Hospital Veterinário das Laranjeiras, divulgada pela agência Lusa.

Em Portugal estima-se que existam 30% dos gatos e 40% dos cães obesos. “A diabetes animal é uma doença endócrina causada pela falta de produção de insulina”, lembra a unidade hospitalar.

A identificação dos sinais clínicos mais frequentes é fundamental para uma intervenção precoce, que evita a doença grave e complicada: aumento da produção da urina, polidipsia, fome excessiva e perda de peso.

Prevenir a doença nos animais passa por uma boa alimentação, exercício, controlo do peso e visitas regulares ao veterinário.

Sobre o tratamento e diagnóstico da diabetes animal, o médico veterinário Luís Cruz, da mesma clínica veterinária, considera que este está “muito desenvolvido”. “Hoje em dia já é possível, em Portugal, utilizar tecnologias de ponta para o diagnóstico da doença, através de aparelhos com sensor subcutâneo que conseguem medir os valores da glicose do animal 24 sobre 24 horas e obter medições de dois a três dias”, explica.

No caso dos cães e gatos diabéticos, “este tipo de tecnologia permite aferir com exactidão a existência e gravidade da doença”.

Deixar um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos relacionados

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais

Ao subscrever está a indicar que leu e compreendeu a nossa Política de Privacidade e Termos de uso.

Artigos de opinião relacionados