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Desporto

Rallye Vidreiro: Pinhal de Leiria abre estradas da mata para receber prova de eleição

Cerca de 90 carros saem para as estradas do Pinhal de Leiria hoje à tarde, e na cidade da Marinha Grande, à noite, em prova histórica. Armindo Araújo, líder do Campeonato, é um dos participantes

A combinação entre velocidade, desporto, beleza natural e adrenalina faz com que seja uma das principais provas de automobilismo da região e a preferida de muitos pilotos nacionais. Com mais de 35 anos, o Rallye Vidreiro Centro de Portugal – Marinha Grande regressa à estrada este fim de semana com novos percursos, consequência da tragédia que destruiu mais de 80% do Pinhal de Leiria. Mas já lá vamos.

Nos últimos dois anos, a prova foi considerada pela Federação Portuguesa de Automobilismo (FPAK) como a melhor da temporada. Em 2018 integra o calendário de oito competições: Campeonato de Portugal de Ralis, Campeonato de Portugal GT de Ralis, Campeonato de Portugal de Clássicos de Ralis, Campeonato de Portugal de Iniciados de Ralis, Taça FPAK de Ralis, Campeonato Centro de Ralis, Troféu Challenge 1000CC e Desafio Kumho Tyre.

O concelho da Marinha Grande é o epicentro do rali. O destaque é o traçado citadino que vai acelerar nas ruas do centro hoje à noite, sexta-feira, a partir das 21 horas. São esperados milhares de espectadores e a organização recomenda a deslocação antecipada para a zona.

No sábado, os primeiros carros saem do parque de assistência, junto ao Estádio da Marinha Grande, pelas 8h40, para o Parque da Cerca, local da partida, com destino à primeira de três passagens no troço Pinhal do Rei, que é uma das novidades desta edição: o nome do troço é a forma do Clube Automóvel da Marinha Grande (CAMG) relembrar uma das áreas atingidas pelos incêndios de 2017. “O incêndio do passado dia 15 de outubro obrigou-nos a mudar um pouco o figurino do rali. Vamos manter o final em São Pedro de Moel, aproveitando a beleza natural do local. Os troços que vamos realizar na mata são a forma que arranjámos para homenagear o Pinhal do Rei”, explica Tiago Nunes, diretor de prova.

Nos últimos meses, o CAMG desenhou com as autoridades os traçados, validou a segurança e reuniu autorizações para levar o rali até às estradas das matas que até há pouco estiveram encerradas. “As nossas matas sofreram muito, perdemos aqui algo importante e todos nós sentimos isso. Mesmo por isso, é importante que este ano o rali se realize no interior das matas”, afirma o presidente do CAMG, Nuno Jorge.

Ainda no sábado, à semelhança do ano passado, o Rallye Vidreiro segue para norte, para as especiais de Mata Mourisca e Assanha da Paz, no concelho de Pombal.

Há várias as zonas preparadas para receber os adeptos do automobilismo e a organização apela a que se cumpram todas as normas de segurança. O rali termina em São Pedro de Moel, com a cerimónia de entrega dos prémios e a confraternização dos mestres do volante e o público.

Entre os principais candidatos à vitória estão Armindo Araújo, líder do Campeonato de Portugal, Adruzilo Lopes, que venceu por seis vezes consecutivas a prova marinhense entre 1996 e 2001, e Pedro Meireles, vencedor em 2017. Filipa Sanguedo e Joana Barbosa as duas únicas pilotos. A defesa da “casa” está entregue a Rafael Cardeira e Gonçalo Figueiroa, pilotos marinhenses entre os 92 inscritos.

Consulte o Guia Oficial da prova para conhecer onde pode assistir ao Rallye Vidreiro.

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