A Peregrinação Internacional Aniversária de agosto, que integra a Peregrinação Nacional do Migrante e Refugiado há 48 anos, arranca quarta-feira, dia 12, na Cova da Iria.
A peregrinação de agosto é marcada pela diáspora, mas este ano, em virtude da pandemia, a mobilidade das pessoas está mais comprometida.
Ainda assim estão registados sete grupos da Alemanha, Espanha, Costa do Marfim, Sri Lanka, Itália e Polónia. Todas as participações já foram agendadas depois do inicio do desconfinamento e é a primeira grande peregrinação aniversária do ano que regista a inscrição de grupos estrangeiros.
A presidir às celebrações estará o bispo de Santarém, D. José Traquina, que é também o Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e da Mobilidade Humana.
Esta peregrinação assinala a quarta aparição de Nossa Senhora, a única que teve lugar noutra data, a 19 de agosto, e noutro lugar. A Virgem apareceu em Valinhos, três quilómetros da Cova da Iria e a poucas centenas de metros da casa de Lúcia.
O local da aparição, na qual pela primeira vez a Senhora alude à construção de uma capela na Cova da Iria, está assinalado por um monumento, oferta dos católicos húngaros, inaugurado em 12 de agosto de 1956.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Gesto característico no ofertório da eucaristia da peregrinação aniversária de 13 de agosto, e que se manterá, é a oferta de trigo, pelos peregrinos. Este gesto realiza-se este ano pela 80ª vez.
Durante o ano de 2019 foram oferecidos 8.60 quilos de trigo e 545 quilos de farinha. Consumiram-se, no santuário, aproximadamente 15.500 hóstias e 1.089.000 partículas.
O programa da Peregrinação mantém-se idêntico ao celebrado este ano, desde maio. No dia 12, às 21h30 haverá a recitação do rosário, seguido da procissão das velas e da celebração da palavra no altar do recinto.
No dia 13, às 9h00, haverá novamente o rosário internacional, seguido, às 10h00 da missa internacional, com a bênção dos doentes. A peregrinação terminará com a procissão do adeus.