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Caldas da Rainha

Mais de 25% dos processos de apoio social nas Caldas da Rainha são relativos a migrantes

“As questões de migração e as carências habitacionais são os problemas mais reportados e que conheceram um maior aumento no último ano”, revelou a vereadora Conceição Henriques.

Mais de 25% dos pedidos de apoios sociais à Câmara das Caldas da Rainha são de migrantes radicados no concelho, divulgou a autarquia, que tem em mãos mais de 1.350 processos de acompanhamento à população mais vulnerável.

“De todos os pedidos de intervenção de apoio e acompanhamento social, mais de 25% são referentes a migrantes, que tiveram no concelho um crescimento muito grande e repentino”, afirmou a vereadora com o pelouro da Ação Social na Câmara Municipal das Caldas da Rainha, Conceição Henriques.

“Não estávamos preparados para responder de imediato”, disse a vereadora, acrescentando que a autarquia vai avançar “com a candidatura de um projeto de educação intercultural nas escolas”, em conjunto com os três agrupamentos de escolas, “para reforçar as medidas de inclusão social” neste concelho do distrito de Leiria.

“As questões de migração e as carências habitacionais são os problemas mais reportados e que conheceram um maior aumento no último ano”, revelou a vereadora, durante uma visita ao edifício Rainha D. Leonor, assinalando um ano sobre a concentração de todos os serviços de ação social num mesmo espaço.

O edifício concentra desde janeiro deste ano todo o Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social (SAAS), no âmbito da transferência de competências para a autarquia, marco a partir do qual o pelouro da Ação Social delineou um plano de atuação baseado na proximidade dos serviços camarários e da segurança social ao utente.

Além da concentração das repostas sociais num mesmo edifício, a transferência de competências permitiu “aumentar de seis para 17 as pessoas afetas aos diversos gabinetes e criar um gabinete de psicologia, com dois médicos”, afirmou Conceição Henriques.

O SAAS coordena atualmente todas as respostas a pessoas e a famílias em situações de vulnerabilidade, exclusão social e emergência social, centralizando no edifício Rainha D. Leonor o Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM), o Gabinete de Atendimento à Vítima de Violência Doméstica e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, entre outros serviços ligados à infância e terceira idade.

No balanço divulgado hoje, a câmara informou que até ao dia 15 de dezembro o SAAS tinha em aberto 1.353 processos de acompanhamento, resultantes dos 4.398 atendimentos efetuados. O serviço acompanha ainda 181 processos de atribuição de Rendimento Social de Inserção (RSI).

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