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Desporto

Tóquio2020: Irina Rodrigues marca 57,03 e está quase fora da final do disco

A atleta reconheceu que “não foi uma prestação positiva”. Afirma ter trabalhado para muito mais, “só que não consegui”, lamentou.

Atleta Irina Rodrigues a lançar o disco nos Jogos Olímpicos de Tóquio
Imagem de arquivo

A leiriense Irina Rodrigues ficou hoje, praticamente, fora da final do lançamento do disco nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, ao marcar 57,03 metros na qualificação, muito longe do seu recorde pessoal (63,96).

A lançadora de 30 anos somou um “nulo” e depois lançamentos de 54,60 e 57,03 metros, que lhe deram o 11.º lugar do Grupo A, pelo que falhará a final quando duas lançadoras do Grupo B fizerem melhor.

No Grupo B, participa a recordista nacional e estreante em Jogos Liliana Cá, a partir das 10:55 locais (02:55 em Lisboa), precisando de ficar no “top 12” entre os dois agrupamentos ou de 64,00 metros, que nenhuma atleta fez no Grupo A.

A final está marcada para segunda-feira, às 20 horas locais (12 horas em Lisboa).

Para Irina Rodrigues, que chegou a Tóquio com 62,95 segundos, esta é a terceira presença olímpica, depois de ter sido 32.ª em Londres2012 e desistido no Rio2016, competição à qual chegou após ter estabelecido o seu recorde pessoal, em 05 de março de 2016, em Leiria.

Liliana Cá, de 34 anos, chegou a Tóquio2020 com a 12.ª melhor marca mundial do ano, com os 66,40 do recorde nacional alcançado em Leiria, em 06 de março último.

Fotos: Comité Olímpico de Portugal

Irina Rodrigues reconheceu hoje ter ficado aquém das suas capacidades na qualificação para a final do lançamento do disco dos Jogos Olímpicos Tóquio2020.

“Não foi uma prestação positiva. Estou feliz por estar nos terceiros Jogos Olímpicos, mas gostava de ter feito um pouco mais, de ter lançado um pouco mais. Não estou feliz com estes 57 metros, mas dei o meu melhor e não deu para mais”, referiu a lançadora natural de Leiria, de 30 anos.

“Acabo por ter sempre algum stress ou ansiedade, que me acelera o ‘timing’ do lançamento e, como é uma questão de microssegundos, basta falhar um bocadinho que o lançamento fica estragado. É algo que eu tenho de continuar a trabalhar e a lutar, porque sei que consigo fazer melhor do que isto”, assegurou.

No entanto, a lançadora, que foi 35.ª em Londres2012 e desistiu no Rio2016, devido a uma fratura do perónio, já na Aldeia Olímpica, não apontou desculpas ou justificações para o seu desempenho em Tóquio2020.

“Eu fiz tudo o que podia, preparei-me sempre para lançar a esta hora. Foi o que foi, não estou feliz, por outro lado, acho que é bom estar nuns terceiros Jogos, mas sei que tenho de dar mais no futuro. Trabalhei para muito mais, só que não consegui”, admitiu.

Na zona mista do Estádio Olímpico, Irina Rodrigues apressou o contacto com os jornalistas para acompanhar o concurso da compatriota, recordista nacional e estreante em Jogos Liliana Cá, no Grupo B da qualificação.

“Eu quero muito que a Liliana vá à final, acho que ela merece muito. Está comigo no quarto, estamos muito parceiras e juntas, vejo nela uma amiga com quem estou muito feliz por partilhar o palco – é a primeira vez que temos duas lançadoras de disco numa edição olímpica – e espero que estejamos as duas em Paris2024”, concluiu.

Liliana Cá, de 34 anos, chegou a Tóquio2020 com a 12.ª melhor marca mundial do ano, com os 66,40 do recorde nacional alcançado em Leiria, em 06 de março último.

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