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Saúde

Obras no bloco operatório do hospital de Leiria transferem cirurgias para o D. Manuel de Aguiar e a Clinigrande

Empreitada de remodelação e expansão do bloco operatório central deverá decorrer entre novembro e maio do próximo ano.

Parte da atividade cirúrgica do Hospital de Santo André vai ser feita no Hospital D. Manuel de Aguiar (HDMA), em Leiria, e na Clinigrande, na Marinha Grande, enquanto decorrerem obras de remodelação no bloco operatório central daquela unidade de saúde.

Para o efeito, o Centro Hospitalar de Leiria (CHL) celebrou esta semana protocolos de colaboração com a Santa Casa da Misericórdia de Leiria (SCML) e com a Clínica da Marinha Grande.

As obras, que deverão decorrer entre os meses de novembro e maio, visam a remodelação e expansão do recobro do bloco operatório central do hospital de Leiria, o que condicionará “grande parte da sua atividade cirúrgica”, explica a administração do CHL em comunicado.

Segundo o CHL, “a subcontratação da atividade cirúrgica em regime de locação de instalações terá um caráter excecional, que entra em vigor no próximo dia 1 de novembro e termina no final de maio de 2022”.

“Os doentes do CHL elegíveis para a realização cirúrgica programada” com a Misericórdia de Leiria e a Clinigrande “devem estar em lista de espera cirúrgica há mais de um ano, ou incluídos em episódios que ultrapassam” os tempos máximos de resposta garantidos, esclarece.

O CHL explica que devido à pandemia de Covid-19 foi elaborado “um circuito do doente cirúrgico suspeito ou confirmado Covid-19 no bloco operatório central” do hospital de Leiria “com a afetação de salas exclusivamente” para esta situação, “o que reduziu o espaço disponível para a atividade cirúrgica, conduziu a um elevado número de cancelamentos cirúrgicos, um consequente aumento da lista de espera cirúrgica e dificuldades em cumprir os tempos máximos de resposta garantidos”.

Para aumentar a capacidade operatória, o CHL decidiu expandir a zona de recobro do bloco operatório central, com “dotação de um recobro único, em vez de dois”, e aumentar o número de camas, de 10 para 15.

Esta empreitada, com um custo base previsto de 320 mil euros, “permitirá adaptar o bloco central para atividade em ambulatório e libertará o bloco de ambulatório para o serviço de Oftalmologia pelas especificidades inerentes”, adianta ainda.

Enquanto o protocolo com a SCML prevê “a utilização parcial do bloco operatório e recobro do HDMA para atividade cirúrgica programada, preferencialmente em regime de ambulatório, ou em regime convencional, sendo as especialidades cirúrgicas elegíveis a Cirurgia Geral, a Ortopedia e a Urologia”, com cedência de uma a duas salas operatórias de segunda a sexta-feira, o da Clinigrande estabelece a realização de atividade cirúrgica programada, em regime de ambulatório (preferencialmente), ou em regime convencional, com cedência de uma sala às terças e quintas-feiras, nas especialidades de Cirurgia Geral e Ortopedia.

As duas entidades cedem ainda ao CHL o direito de utilização de até 12 camas para recobro/internamento dos doentes intervencionados.

Caberá ao CHL selecionar e agendar os doentes que serão intervencionados, e obter o respetivo consentimento para que a intervenção decorra fora do hospital de Leiria.

As intervenções serão asseguradas pelos cirurgiões e anestesistas do CHL, enquanto os cuidados de enfermagem e apoio dado por assistentes operacionais aos doentes pelo HDMA e a Clinigrande. A equipa cirúrgica do CHL ficará ainda responsável pelo pré e pós-operatório dos doentes, assim como pela alta e, em caso de internamento, pela visita diária e seguimento médico do utente intervencionado, tal como prestar toda a informação clínica aos doentes e familiares.

Com redação

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