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Câmara de Pombal adjudica rede de saneamento na Redinha por 2,5 ME

Mais de 30 km de coletores vão abranger as povoações de Poios, Barbosa, Galiana, Montais, Barreiras, Arroteia, Outeiro da Martingança, Carramanha, Rio Torto, Marco do Sul e Arneiro, e parte de Estrada de Anços, Alvito e Redinha.

A Câmara de Pombal adjudicou hoje, em reunião do executivo municipal, a empreitada de construção de redes de saneamento básico na freguesia de Redinha, a norte do concelho, investimento de 2,5 milhões de euros acrescidos de IVA.

Os trabalhos, com um prazo de execução de 450 dias, contemplam “a execução da rede de águas residuais domésticas de drenagem dos efluentes da bacia do rio Anços (afluente do rio Mondego), servindo várias localidades da freguesia de Redinha até ao limite com o concelho de Soure”, no distrito de Coimbra.

Com mais de 30 quilómetros de coletores, a rede irá abranger as povoações de Poios, Barbosa, Galiana, Montais, Barreiras, Arroteia, Outeiro da Martingança, Carramanha, Rio Torto, Marco do Sul e Arneiro, e parte de Estrada de Anços, Alvito e Redinha.

“Os efluentes domésticos serão encaminhados para a estação de tratamento de águas residuais (ETAR) de Almagreira, por meio das infraestruturas a construir pela ABMG – Águas do Baixo Mondego e Gândara, empresa intermunicipal criada pelos municípios de Mira, Montemor-o-Velho e Soure”, refere uma nota de imprensa do município liderado por Pedro Pimpão.

Este é um “projeto que surge numa lógica de otimização dos investimentos públicos e de parceria, no âmbito de um protocolo de cooperação entre os municípios de Soure e Pombal, celebrado em 2017, com vista ao desenvolvimento de uma solução conjunta que melhor satisfaça os interesses das populações das respetivas áreas territoriais e, ao mesmo tempo, potencie a capacidade e rentabilidade das infraestruturas e equipamentos instalados”.

Por outro lado, esta empreitada vai permitir “desativar a atual ETAR de Redinha, primeiro porque se encontra já em fase de fim de vida útil”, além de que “não teria capacidade” para assegurar “o tratamento adequado de todos os efluentes recolhidos na freguesia”.

Os trabalhos, com fundos próprios do município do distrito de Leiria, contemplam ainda a remodelação e redimensionamento da rede de abastecimento de água e também a substituição de um troço da conduta adutora de Ourão para Pombal.

À agência Lusa, fonte da Câmara de Pombal explicou que “este investimento vai servir mais cerca de 1.500 habitantes na Redinha no primeiro ano de serviço da infraestrutura”.

A mesma fonte destacou a importância da obra, notando “a preocupação que está associada à necessidade de desativar uma infraestrutura [ETAR] que está a atingir o limite de vida útil e não tem capacidade para albergar adicional de efluente”.

“Além disto, está também a possibilidade de servir mais lugares da Redinha e deixar a porta aberta para, numa segunda fase, virmos a ampliar a rede de saneamento até à totalidade da população da freguesia”, adiantou.

Segundo esta fonte, “há outro aspeto importante, pois a atual ETAR está ao lado do rio Anços e, se houver falha do sistema, o rio recebe o efluente não tratado”, o que desencadeia “um problema ambiental”.

“Este risco é eliminado, porque todo o efluente passa a ser recolhido e levado para a ETAR de Almagreira através de uma estação elevatória, a instalar no limite do concelho com Soure”, esclareceu, acrescentando que se diminui “grande parte dos riscos que podem ocorrer no rio”, dando “grande tranquilidade” e “ganho significativo em termos ambientais”.

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