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Pombal

Sete detidos em Pombal por tentativa de burla e falsificação de matrículas

Os suspeitos disponibilizavam serviços de pavimentação por um valor reduzido, para no final exigir às vítimas um montante muito superior ao acordado

Alguns dos veículos e equipamentos apreendidos pela GNR

Sete homens com idades entre os 24 e 38 anos foram detidos na quinta-feira da passada semana, no lugar da Redinha, concelho de Pombal, por suspeita de falsificação de placas de matrícula e tentativa de burla.

Segundo explica a GNR em comunicado, o caso foi espoletado por “uma denúncia a dar conta de uma tentativa de burla”, cujo esquema “consistia em disponibilizar serviços de pavimentação com alcatrão excedente de obras anteriores a custos reduzidos”, oferecendo “um serviço por um valor mínimo [mil euros no caso], e no final exigir e coagir as vítimas a um valor largamente superior ao acordado entre as partes [17 mil euros]”.

A denúncia partiu de uma empresa que terá sido vítima deste esquema durante a tarde, depois de uma outra, também no concelho de Pombal, ter contactado a GNR durante a manhã por estranhar uma abordagem feita por desconhecidos com o mesmo intuito. Quando os militares chegaram ao local, os indivíduos já tinham saído, não tendo a empresa exercido formalizado queixa, adiantou fonte da GNR ao REGIÃO DE LEIRIA.

Já no caso da Redinha, a GNR conseguiu, através dos postos de Pombal e da Guia, intercetar dois veículos onde seguiam os suspeitos, e que “ostentavam matrículas falsas”. No decorrer da operação, foram ainda apreendidos um veículo pesado, uma máquina vulgarmente denominada “bobcat”, um cilindro de pavimentação, cinco matrículas e diversas ferramentas de trabalho.

Os indivíduos, que a GNR admite serem “operadores que iam fazerem o trabalho”, não possuem antecedentes criminais nem ocupação profissional definida. Constituídos arguidos, “foram libertados” e serão presentes a primeiro interrogatório judicial quando notificados, sendo que as investigações prosseguem.

Fonte da GNR disse por sua vez à Lusa que ainda não havia conhecimento na região de crimes com este ‘modus operandi’, havendo contudo registos noutros locais do país.

A GNR pede às empresas e aos particulares que estejam atentos a possíveis situações como estas e, em caso de dúvida, contactem as autoridades policiais.

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