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Porto de Mós

Plano de saúde promovido pela autarquia de Porto de Mós com “adesão significativa”

Criado em parceria com uma empresa da especialidade que venceu o concurso público

A população do concelho de Porto de Mós pode usufruir desde quinta-feira de um plano de saúde, iniciativa da Câmara Municipal que “está a ter uma adesão significativa”, segundo o presidente do município, Jorge Vala.

Num vídeo disponibilizado no sítio na Internet do município, o autarca explicou que a Câmara tudo tem “feito junto das autoridades de saúde para melhorar as condições de atendimento” dos doentes.

“Já a falta de médicos no nosso concelho é um problema mais grave que, aparentemente, ninguém consegue resolver. Estamos de alma e coração com todos aqueles que não conseguem uma consulta no Serviço Nacional de Saúde e a ausência de respostas para este problema da falta de médicos é a nossa grande frustração enquanto autarcas”, declarou.

Por isso, foi decidido criar um plano de saúde para os munícipes, em parceria com uma empresa da especialidade que venceu o concurso público, adiantou Jorge Vala, convidando a população a registar-se na plataforma, em http://saude.portodemos.pt, para aceder ao plano.

Em maio, o presidente da Câmara explicou que a iniciativa “não é para substituir médicos de família, é um complemento para as famílias, um apoio às famílias, para poderem fazer consultas ou exames de diagnóstico no privado com descontos”.

Numa informação de então, esta autarquia informou que a iniciativa contempla “descontos num conjunto de serviços prestados por entidades prestadoras de cuidados de saúde, ainda que não seja seu objetivo substituir o Serviço Nacional de Saúde, mas ser um suplemento importante e necessário para os munícipes”.

“Pretende-se o acesso a cuidados de saúde a preços mais vantajosos face aos preços praticados na rede privada”, divulgou a Câmara.

Em 13 de janeiro, o presidente da Câmara de Porto de Mós alertou que a situação da saúde no concelho era “anormalmente grave” devido à falta de médicos, com o Agrupamento de Centros de Saúde a reconhecer então que eram necessários mais clínicos.

Uma semana depois, no dia 21, dezenas de populares concentraram-se em frente ao Centro de Saúde de Porto de Mós, num protesto contra a falta de médicos e ao qual se associaram autarcas.

Na sexta-feira, dia 29, o presidente da Câmara reconheceu que a falta de médicos se mantém.

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