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Leiria

Serviços gratificados e consumo mínimo obrigatório são soluções do “Mandarim” para evitar agressões

A empresa responsável considera que “a falta de meios dados às autoridades policiais” prejudica o “adequado e contínuo patrulhamento das áreas de diversão noturna”.

Em abril passado a PSP de Leiria realizou uma operação policial no estabelecimento VM

Na sequência da situação de agressão ocorrida no último domingo, em Leiria, junto ao bar “Mandarim”, e após ter afastado o segurança envolvido no incidente, a gerência do estabelecimento anunciou esta quarta-feira, dia 21, novas medidas.

O pedido à PSP de serviços gratificados é uma delas e serão “pagos pela empresa, à taxa regulamentar aplicável”, segundo explica, em comunicado, a Contemplestrela, empresa responsável pela gestão do espaço.

Este serviço de segurança será efetuado no exterior do “Mandarim”, na rua Machado Santos, entre a 1 e as 5 horas da madrugada, nos dias em que o bar estiver aberto.

A gerência vai também implementar, às sextas-feiras e sábados – “noites de maior afluência” – um sistema de consumo mínimo obrigatório, através do pagamento, à entrada, de 12 euros consumíveis.

Além disso, a empresa solicitou uma “reunião urgente” junto do Comando Distrital da PSP de Leiria, “por forma a peticionar que se estabeleça um plano de patrulhamento adequado da diversão noturna na cidade de Leiria, prestando a colaboração e informação necessárias”.

A Contemplestrela acrescenta que “está empenhada em prestar a sua colaboração às autoridades policiais e ao Município para debelar os potenciais problemas de segurança que se façam sentir na cidade”.

No entanto, sublinha, “não pode é permitir que lhe sejam associados comportamentos violentos que não têm qualquer origem no seu estabelecimento, sofrendo daí consequências desnecessárias, somente para aplacar a opinião pública, e que não tratam a raiz do problema – falta de meios dados às autoridades policiais para adequado e contínuo patrulhamento das áreas de diversão noturna”.

“Este é um fenómeno social que tem que ser devidamente equacionado pelas autoridades competentes, e cuja responsabilidade não pode continuar a ser identificada, de forma unidirecional, nos estabelecimentos de diversão noturna que cumprem as apertadas e dispendiosas exigências legais e regulamentares de serviço e equipamentos para poderem proporcionar aos seus clientes serviços de diversão noturna, em segurança, como é o caso do Mandarim”, completa a mesma fonte.

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