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Sociedade

Heliporto dos Bombeiros de Fátima aguarda voo do Papa

Helicóptero que transporta o Papa Francisco aterra em Fátima, este sábado, às 8h50.

Merlin EH101 fizeram esta quinta-feira, o último voo de teste, antes da aterragem do Papa Foto: Bombeiros Voluntários de Fátima

Os últimos testes estão feitos, tudo está operacional para que o helicóptero Merlin EH101 em que se desloca o Papa Francisco aterre este sábado, às 8h50, no heliporto dos Bombeiros Voluntários de Fátima. Serão três as aeronaves que aterrarão naquele espaço. Enquanto o Papa estiver no ar, uma esquadra de F16, constituída por mais de dois aviões, assegurará a escolta na viagem entre Figo Maduro e Fátima.

Há 15 dias, elementos da equipa de segurança do Vaticano bem como das forças especiais que em Portugal estarão a garantir a segurança do Sumo Pontífice estiveram no local, a verificar todas as condições. Asfalto colocado, cerca e grades, espaço vedado exclusivo para as viaturas da comitiva, tudo está preparado.

Os bombeiros de Fátima já tiveram formação para o socorro quer nos Merlim EH 101 quer no Koala que pode ser também usado nesta operação de segurança.

Construído de raiz, pronto para a visita do líder da Igreja Católica à Cova da Iria, este é um investimento da Associação Humanitária dos Bombeiros com o apoio da sociedade civil, no valor de 300 mil euros e sem qualquer comparticipação pública, destaca Amorim Gonçalves.

O heliporto é uma parte de um projeto maior da Associação Humanitária que inclui o quartel e a parada do hospital de campanha, projeto vencedor do Orçamento Participativo de 2021, do Município de Ourém, mas ainda não executado.

Amorim Gonçalves demonstra o orgulho de ver o Papa aterrar nesta infraestrutura que os Bombeiros de Fátima quiseram concretizar para esta visita.

O responsável realça que o desejo inicial era o da bênção das instalações desta plataforma de proteção e socorro, mas o facto de ser uma obra no valor de vários milhões e sem apoios, não se concretizou.  E numa obra “de milhões, a sociedade civil não olha bem para um Estado que fica a olhar”, afirma o responsável. Além disso “é pesado para a sociedade civil arcar com todo o investimento”, diz, apontando para o contributo da autoescada e, agora, do heliporto. “As entidades não compreendem o crescimento de Fátima e o impacto a nível nacional e internacional”, salientando a importância da estrutura, no centro do país, “para socorro e proteção”, desabafa.

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