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Leiria

Estaleiro “provisório” retirado das traseiras do cemitério de Marrazes

Intervenção no estaleiro da Junta obrigou à mudança temporária dos resíduos. Autarca diz que situação já se encontra corrigida.

Resíduos foram ali depositados enquanto decorreram obras no estaleiro principal, diz autarca Fotos: Joaquim Dâmaso

Na segunda-feira ainda eram evidentes os resíduos provenientes do estaleiro da União de Freguesias de Marrazes e Barosa que se encontravam nas traseiras do cemitério de Marrazes.

O cenário, segundo o presidente da Junta, “já deverá ter sido corrigido”, uma vez que o material ali existente se encontrava de forma “provisória” no local, enquanto decorreram as obras de pavimentação do estaleiro da autarquia local, situado atrás do edifício da Junta de Freguesia.

“Fizemos uma intervenção no estaleiro, com a pavimentação do local, e tivemos que retirar o que estava lá para conseguirmos realizar o trabalho e agora vamos voltar a colocar tudo”, explica, justificando que houve “alguns atrasos” devido às férias e aos trabalhos de limpeza das ruas, motivo pelo qual ainda não foi possível retirar tudo.

O depósito destes resíduos foi motivo de denúncia por parte de um leitor ao REGIÃO DE LEIRIA. “Este local tem vindo a ser utilizado, há já algum tempo, pela Junta de Freguesia, para colocar de tudo um pouco, desde árvores da Mata [de Marrazes] que foram cortadas quando foi feita a última intervenção aqui há uns anos, até a lixo que é recolhido pela serviços da freguesia (colchões, loiças sanitárias, frigoríficos, etc)”, diz, chamando-lhe “novo centro de reciclagem” de Marrazes.

E continua: “Ora, sendo este um local público frequentado pela população em geral é normal que as pessoas comecem a perceber que, afinal, pode ser ali colocado qualquer tipo de lixo, o que significa que mais cedo ou mais tarde vai passar a existir uma lixeira a céu aberto dentro da própria mata”.

Paulo Clemente apresenta uma posição e nível de intervenção bastante diferente. “Infelizmente as pessoas perceberam que estava ali material resultante dos estaleiros e foram também depositar resíduos de construção civil. Aproveitaram a “oportunidade” e deixaram lá o lixo, como fazem também com os monos. A mata foi vedada há uns anos para impedir isso e, neste momento, não é possível ir descarregar resíduos de obras, como acontecia há muitos anos. Estamos a cuidar da mata”, explica o presidente de Junta.

“Já dei ordens que não quero nada dentro da mata”, acrescenta.

No dia em que o REGIÃO DE LEIRIA visitou o local, verificou que os troncos de árvores, que permaneceram na lateral do cemitério nas últimas semanas, foram retirados.

O mesmo não acontecia com sinais de trânsito, pedaços de borracha e equipamentos resultantes de parques infantis, telhas e até um reboque de um trator, acessíveis a qualquer pessoa e sem estarem vedados, ou manilhas e bancos de jardim em cimento, rodeados por silvas – sinal de longa permanência – a que foram adicionados um coelho roxo em peluche gigante, um televisor e outros objetos sem interesse a quem ali os deixou.

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