A GNR deteve, este fim de semana, sete pessoas na região, suspeitas de tráfico de droga e apreendeu mais de 4.700 doses de estupefacientes.
Foi no decorrer de uma investigação por tráfico de estupefacientes que decorria há cerca de um ano, nos concelhos de Leiria, Batalha, Porto de Mós e Marinha Grande, explica a GNR em comunicado, que ocorreram as detenções deste fim de semana e que se somam às ocorridas há três meses. Em junho, as autoridades já tinham detido dois homens e uma mulher, com 36, 48 e 32 anos de idade, sendo que os homens estão em prisão preventiva.
Este fim de semana, “os militares da Guarda deram cumprimento a 19 mandados de busca, seis domiciliárias e 13 não domiciliárias em veículo, que culminaram na detenção de sete suspeitos”, aponta o comunicado da GNR. No total, uma dezena de pessoas foi detida neste par de ações.
Em consequência “foi possível desmantelar uma rede de tráfico de estupefacientes da zona centro do país”, refere a GNR que dá igualmente conta da apreensão de droga, armas, munições e outros materiais.
Em concreto, as autoridades revelam ter apreendido 2.815 doses de cocaína, 1.750 doses de heroína e 182 doses de haxixe, bem como uma arma de fogo e uma faca de abertura automática. Munições, três veículos, 15 telemóveis, um ‘tablet’, três televisões, quatro balanças de precisão, três consolas de videojogos e dois mil euros em dinheiro estão igualmente entre os bens confiscados pelo Destacamento Territorial de Leiria da GNR.
As sete pessoas detidas estes fins de semana, com antecedentes criminais por tráfico de estupefacientes, são hoje presentes a tribunal. Citada pela agência Lusa, fonte da GNR refere que o grupo era responsável por vendas diretas ao consumidor. “Alguns dos detidos lideravam a rede e outros trabalhavam para eles”, declarou. A GNR acredita “ter desmantelado uma das maiores redes de tráfico de droga na região”.
Valerio Puccini disse:
Ex.mo Diretor, ainda não há referência à nacionalidade dos suspeitos. Este facto constitui, na minha opinião, uma violação da liberdade de informação dos cidadãos. Por que razão, ao contrário do que acontece em Itália, por exemplo, sempre que um alegado culpado é preso, seja homem ou mulher, a sua nacionalidade nunca é sistematicamente indicada…? Talvez porque isso muitas vezes tenha a ver com falta de integração. Porque se fossem portugueses não haveria razão para esconder a nacionalidade, certo?!? As Autoridades deveriam parar de pensar que as pessoas não são capazes de ouvir a “verdade” e traduzi-la em pensamentos proativos, as pessoas respeitáveis, aquelas que se levantam de manhã para ir trabalhar ou estudar, têm o direito de saber, sempre e em qualquer caso.
Sempre com o devido respeito, um leitor fiel. Valerio Puccini