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Sociedade Exclusivo

Beatriz Temponi, do Brasil: “Conseguimos conquistar muitas coisas que se estivéssemos no Brasil seriam muito difíceis”

A jovem brasileira mudou-se para Leiria em busca de melhor qualidade de vida e diz que não trocava a cidade por nada.

Foto: Joaquim Dâmaso

A relação de Beatriz Temponi com Leiria é um caso de amor à primeira vista. A jovem de 24 anos conta ao REGIÃO DE LEIRIA que se apaixonou pela cidade mal chegou, em agosto de 2020. Veio depois do noivo Matheus e ligou logo aos pais a dizer que não pretendia regressar ao Brasil.


Secção de comentários

  • Valerio Puccini disse:

    Eu li a frase: “Conseguimos conquistar muitas coisas que se estivéssemos no Brasil seriam muito difíceis”
    e então: “Leiria permite fugir da confusão e violência do Rio de Janeiro”
    Fico muito feliz em ler histórias de integração, especialmente se forem facilitadas pelo compartilhamento do mesmo idioma. Mas pergunto-me o que pode um país como Portugal oferecer aos jovens que, vindos do estrangeiro, procuram evidentemente um emprego, uma casa, cuidados de saúde, enfim, para se enquadrarem no tecido da “nova” sociedade. Trabalho, Casa, Saúde, os três pilares que retratam o atual momento de crise no País. O trabalho é precário e os salários são muito baixos, as casas são insuficientes para cobrir as necessidades e em todo o caso muito caras, o sistema de saúde lamenta a falta de pessoal qualificado, especialmente médicos, e milhares de cidadãos permanecem sem protecção. Se estes problemas perturbam o sono dos jovens portugueses e o seu sono parece certamente bastante agitado, pergunto-me o que enfrentam os jovens que, vindos do estrangeiro, precisam de tudo isto. É facilmente compreensível o entusiasmo de quem foge de situações de incerteza social, sobretudo em termos de segurança, e que encontra em Portugal um acolhimento tranquilizador. Menos compreensível é identificar quem, e com que ferramentas, deve ser responsável por fornecer aos recém-chegados aquilo que eles lutam e nem sempre conseguem garantir aos seus próprios cidadãos. Definir-se como “acolhedor” não é suficiente para resolver os problemas ligados ao acolhimento e certamente não resolve problemas que já existem no tecido social “antes” do próprio acolhimento. Obviamente este é um problema que não é fácil de resolver e ninguém discute isso. No entanto, a evidência dos factos e da “história” que traçou o seu percurso sugeriria tratar este delicado assunto com mais sentido programático, deixando de lado os entusiasmos e sobretudo as “ideologias”. Demais difícil? Com respeito, VP

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